Escolas do Bolsa Creche aguardam reajuste há 20 dias

Notícias
Ferramentas
TIPOGRAFIA


Diretoras de escolas que ofertam programa Bolsa Creche ainda estão no aguardo de respostas sobre o reajuste anual. Elas informam que ainda não conseguiram um retorno da Secretaria da Educação sobre isso e que desejam resolver o problema até o início do próximo mês.
Como a Gazeta mostrou no dia 2 de janeiro, as escolas surpreenderam pais de crianças atendidas pelo programa Bolsa Creche ao informar a possível suspensão no atendimento das crianças e o motivo era a falta de reajuste por parte da Prefeitura. Após a repercussão, as escolas decidiram manter o atendimento, porém, no aguardo de uma solução.

Segundo as diretoras, o objetivo da Prefeitura é que elas mantenham o atendimento das crianças, porém, com o mesmo valor do ano passado. Um decreto foi publicado no Jornal Oficial de 31 de dezembro e estabeleceu que o valor das crianças atendidas por essas escolas será de R$ 581,90 para o período integral e R$ 290,95 para o parcial. Segundo as escolas, não há reajuste nos valores em relação ao ano anterior.

"Estamos insistindo que a Secretaria nos receba para que possamos chegar a um acordo. Deixamos claro que estamos mantendo todo atendimento em respeito às crianças e famílias, porém, é necessário o reajuste", citou uma diretora. Elas lembram que o momento econômico exige uma ação já que as escolas devem arcar com todos os custos e há reajustes nos preços de diversos serviços.
Em reportagem publicada no último dia 11, uma proprietária de escola informou que havia uma reunião agendada para o dia 15. No entanto, as profissionais informam que ainda não conseguiram o encontro para expor a situação das escolas e reivindicar. "Precisamos que o reajuste seja feito até fevereiro", disse.
Em nota, a Secretaria da Educação informou que deve acontecer uma reunião, na próxima semana, entre representantes da pasta e das escolas do Bolsa Creche para tratar desse assunto.

No Internet Connection