Na linha de frente, servidores do zoonoses estão sem máscaras

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Funcionária denuncia que agentes precisam visitar residências para averiguar focos de dengue sem proteção contra a Covid-19

 

Os servidores do setor de zoonoses são considerados trabalhadores da linha de frente de combate ao novo coronavírus afinal, em meio à pandemia, seguem visitando casas, monitorando situações relacionadas à saúde, como a dengue, entre outros problemas. No entanto, não possuem equipamentos de segurança para seguir com o trabalho de forma segura.

Uma agente de saúde, que atua no departamento e será preservada, cita que não há sequer máscaras e nem álcool em gel, itens recomendados pela própria Prefeitura para uso de toda a população. "Estamos visitando casas, lidando com várias pessoas, incluindo idosos que são o grupo de risco. Como podemos fazer isso sem a segurança devida?", questiona.

A falta desses equipamentos coloca em risco a vida dos profissionais e também da população em geral. O Ministério da Saúde tem reafirmado a importância do uso de máscaras e álcool em gel para que os casos não sejam ainda mais crescentes no país.

O problema também foi apontado pelo Sindicato dos Servidores Municipais, Sindsel, que apresentou ofício à Prefeitura pedindo a compra de itens para esses servidores. "Falei com o pessoal hoje [ontem] e tinham informado que chegariam máscaras na última semana para eles, mas isso não ocorreu. Desde o começo estamos pedindo, mas não foi disponibilizado", citou a diretora Eunice Lopes.

Outro ponto é o álcool em gel. "Eles estão reclamando que o álcool é limitado. Estamos pedindo que a Prefeitura mantenha em ordem esses materiais para todos da saúde, porém não está sendo fácil", disse.

ACÚMULO

DE FUNÇÃO


Segundo uma profissional, ocorreu, recentemente, o corte de um adicional de insalubridade para pessoas que não fazem a nebulização. “A insalubridade deve ocorrer também por outras razões, pois temos contato com muitas situações de risco, pessoas doentes e ficamos na rua o dia todo”.
Outro problema apontado é o acúmulo de função. "Há agentes que fazem função de motorista. Dessa forma, muitos que aguardam serem chamadas para o cargo não serão. Infelizmente, há muitas irregularidades no setor”

 

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