Servidores recebem máscaras um mês depois da quarentena  

Servidores trataram o assunto com o Sindsel e buscam meios mais seguros de trabalho

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Sindsel intervêm diante de pedido para racionar item; profissionais buscam acréscimo por insalubridade

 

Depois da publicação da matéria da Gazeta de Limeira, na última quarta-feira, sobre a falta de máscaras para servidores do setor de zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde, o acessório decisivo na prevenção da Covid-19 começou a ser utilizado. Mas, segundo o Sindsel, foi necessária intervenção porque a Prefeitura queria liberar apenas uma máscara por dia.
Autoridades médicas têm apontado para a necessidade da troca a cada três horas. Após esse tempo de uso, a capacidade de prevenção fica reduzida. "A Prefeitura de Limeira mais uma vez mostra descaso ao tratar das condições de trabalho dos servidores do zoonoses. Apenas agora, um mês após o início da quarentena, esses servidores receberam máscaras para usarem durante o trabalho – entretanto, apenas uma por dia de serviço, e não foram orientados a realizar a troca após três horas, como outros setores", informou o Sindsel.

Após a interferência do sindicato, os servidores receberam máscara adicional e a promessa de que virão outras. A qualidade também tem sido questionada. “A Prefeitura de Limeira está extrapolando ao expor a vida dos servidores da saúde e da linha de frente em risco", citou Eunice Lopes, diretora da entidade.

Os funcionários do zoonoses realizam visitas às casas dos cidadãos, muitos dos quais são idosos e que fazem parte do grupo de risco. E o atendimento é essencial no combate à dengue e outras doenças. Eunice disse que outra reivindicação é sobre o adicional de insalubridade. "Muitos perderam esse valor porque passou a ser pago apenas a quem faz a nebulização. Solicitamos que seja devolvido porque nesse período, os servidores estão em risco, então, há um descontentamento. A chefia imediata nos atendeu e fez a solicitação, agora, esperamos a Prefeitura".

ASSEMBLEIA

“Semana que vem, em data ainda a ser definida, será feita nova assembleia com os trabalhadores para decidirem se será realizada paralisação da categoria ou não, visto que a paramentação de segurança, os EPIs dados aos trabalhadores da Saúde de Limeira são frágeis e de qualidade ruim”, finalizou.

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