Vacinação de professores traz esperança às escolas

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O anúncio do início da vacinação contra a Covid-19 para profissionais de educação a partir do dia 12 de abril, como foi divulgado pelo Governo do Estado de São Paulo, na última quarta-feira, trouxe esperança e otimismo às escolas e reforçou o entendimento de que se trata de serviço essencial.

Essa é a avaliação da Associação Limeirense das Escolas Particulares (Alep), uma das instituições que lutou pela imunização da categoria. "O anúncio foi recebido com muita alegria e esperança. A Alep tem trabalhado para que a Educação se firme como um serviço essencial e, como tal, assim como a saúde e a segurança, nada mais justo do que ter os profissionais que atuam na ponta vacinados para que possam ter segurança em exercer suas atividades. Ter os profissionais da Educação no grupo de prioridades nos dá esperança de que possamos, dentro do tempo justo, voltar à rotina presencial das escolas em sua totalidade, garantindo que os alunos tenham condições de aprender com o apoio direto de seus professores", declara a presidente, Mônica Franzini Krauss.

Ela reforça a importância dessa luta ter sido feita de maneira conjunta e lembra que somente a união foi capaz de fazer com que o desafio da pandemia fosse encarado desde o ano passado. Segundo Mônica, a Alep nasceu justamente para fortalecer a todos de forma igual, independente do tamanho da escola. "E o diálogo com o deputado Murilo Félix foi um diferencial para que o governo reconhecesse a necessidade de colocar os profissionais da educação no grupo de prioridades. Por meio dele, nós nos fizemos ouvir na Secretaria da Educação e no Governo do Estado, reforçando esse pedido que também foi pauta de outras instituições. Nós temos conversado com ele, com as autoridades do município, com representantes dos pais de alunos e com outras instituições da sociedade civil. Diálogo e união são essenciais para que cada vez mais conquistas como essas sejam possíveis e para que esse momento seja superado”, finalizou Mônica.

 

O EMOCIONAL

DAS CRIANÇAS

 

Para a diretora do Colégio São José, irmã Maria Helena Volpp Sierra, a incerteza de voltar ou não às aulas foi preocupante, porém ela lembra que o aspecto emocional e o aprendizado também são importantes. “Voltar ou não voltar às aulas presenciais foi uma de nossas preocupações, pois estamos cientes do que está acontecendo em nossa cidade e no mundo. Porém, o que nos fez voltar às aulas presenciais foi à preocupação não só com a aprendizagem que será alcançada com o apoio dos professores e familiares, mas sim com o emocional. Mesmo com todos os envolvidos ajudando da melhor forma possível com as aulas remotas e com as conversas pela plataforma, ainda assim, eles estão emocionalmente abalados e a prova disso está acontecendo com o retorno das aulas presenciais, uma alegria e satisfação de estar de volta ao Colégio São José é sentido por todos nós. Vamos torcer para que tudo vá voltando a um novo normal”, afirma.

Entre os pais dos alunos, a notícia também foi comemorada. "Para mulheres que trabalham em serviços essenciais, como supermercados, a escola é o local mais seguro para deixar os filhos. Eu preciso trabalhar e se a escola não estivesse funcionando, não teria com quem deixar minha filha. Com a vacinação dos profissionais de educação, essa permanência na escola é muito mais segura", declarou uma mãe, ouvida pela reportagem.

Conforme a Gazeta noticiou no começo desse mês, o deputado Murilo Felix (PODE) protocolou ofício ao governador João Doria (PSDB) com pedido para que os profissionais da educação sejam inseridos no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Também abordou o assunto pessoalmente com o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, com quem se reuniu no Palácio dos Bandeirantes e a quem entregou o ofício, juntamente com o documento elaborado pela Alep.

 

Foto – Divulgação


Legenda – Alep representante de 22 escolas, foi recebida pelo Deputado Murilo Felix com pedido de vacinação

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