Diagnóstico precoce melhora a qualidade de vida de pacientes autoimunes

Como forma conscientizar a fibromialgia durante o Fevereiro Roxo, o neurologista Gustavo Franklin, fala sobre os recursos terapêuticos dessa doença.

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Uma doença é considerada autoimune quando o sistema imunológico do paciente não reconhece as células “normais” do corpo, levando-o a atacar seus próprios tecidos. Apesar dessas enfermidades não terem cura, o diagnóstico precoce ajuda a definir tratamentos mais eficientes para reduzir os sintomas e promover bem-estar.

O principal desafio para aqueles que são afetados pela fibromialgia é justamente chegar no diagnóstico certeiro da doença. “Há sempre uma saga do paciente em busca de vários médicos para diagnóstico, já que é muito difícil por causa da ausência de um exame específico para identificar a enfermidade”, esclarece o neurologista Gustavo Franklin, membro da Doctoralia.

Mas uma vez identificada, é possível tratar adequadamente de maneira mais direcionada e assertiva. Um dos sintomas da fibromialgia é a dor crônica generalizada ou nos pontos de tensão, como articulações e músculos. Assim como outras doenças autoimunes e reumatológicas, não há cura definitiva para fibromialgia, mas existem tratamentos eficazes para o alívio das dores por meio de sessões de fisioterapia, medicamentos e acompanhamento psicológico.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde “a fibromialgia é uma síndrome, de caráter crônico e etiologia desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética que afeta várias áreas do corpo. Em função da inexistência de alterações orgânicas, a presença de fatores psicológicos como estresse, ansiedade, depressão, inassertividade e crenças irracionais parecem influenciar seu início e manutenção.

Os resultados revelaram que as três técnicas possibilitaram a redução do nível de estresse; a diminuição da ansiedade e depressão e o desenvolvimento da assertividade. Revelaram, ainda, que nenhuma das técnicas demonstraram-se significativas na redução da percepção das dores. Confirma-se as controvérsias quanto à etiologia desta doença e levanta-se a necessidade da realização de novos trabalhos verificando o tipo de intervenção mais eficaz.” Enfatizou o Ministério da Saúde em nota.

COM FOTOS: Divulgação
Legenda: Neurologista Gustavo Franklin, fala sobre os recursos terapêuticos dessa doença. 

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