Férias: SAMU tem 159 chamadas envolvendo menores

Segundo o Samu, ocorrências não aumenam no período das férias, mas tipos mudam (JB Anthero/Arquivo)

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Nesse período, o tipo de ocorrência muda: há afogamentos, engasgos e brigas entre irmãos


No período de férias, as crianças têm mais tempo ocioso e, portanto, a atenção dos pais deve ser ainda maior. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 159 atendimentos nessas férias. O período analisado é de 15 de dezembro a 15 de janeiro.
O Samu observou que o número dos atendimentos envolvendo crianças e adolescentes, no geral, não aumentou em comparação aos períodos de aulas, pelo contrário. Em comparação com os 30 dias de férias, o número de atendimentos diminuiu em relação a outras fases do ano. Dos 159 atendimentos, 65 são crianças.
"Em setembro de 2019 foram 189 atendimentos de crianças e adolescentes (0-19 anos), sendo 96 em crianças (0-12 anos); em outubro foram 217 atendimentos, sendo 84 em crianças; e em novembro foram 180 atendimentos envolvendo as duas faixas etárias e, desses, 87 sendo crianças", cita o órgão.

De acordo com o Samu, muitas das ocorrências envolvendo crianças e adolescentes acontecem dentro das escolas, como: quedas, acidentes em brinquedos dos parquinhos e colisões com ferimentos nas aulas de educação física. "Talvez, por isso, esse número tenha regredido um pouco em relação aos meses anteriores", avalia.
O serviço apontou, no entanto, que o tipo de chamado muda nas férias. Nesse período foram registrados dois afogamentos em crianças entre 1 e 2 anos, mais casos de engasgos (5 casos), teve ainda deglutição de corpo estranho. "A criança engoliu uma moeda, ainda que tinha casos parecidos em outros meses".

Também foi registrada uma ocorrência que, segundo o Samu, acaba sendo propícia nas férias que é a briga entre irmãos. "No caso um atirou um objeto no outro, o que ocasionou um pequeno ferimento". Também há registros de picadas por animais peçonhentos em crianças e a ingestão de cloro por uma criança.

CUIDADOS

O Samu cita as seguintes recomendações para evitar acidentes: supervisão atenta das crianças, principalmente próximo de piscinas e banheiras, com vigília o tempo todo; instalar telas de proteção em janelas e fazer a criança comer sentada, com a boca fechada. Outra dica é cortar os alimentos em pedaços pequenos para as crianças.
Outra dica é evitar alimentos que colaboram para um possível engasgo como pipoca, amendoim, alimentos duros e redondos; deixar facas, objetos cortantes em lugar seguro, de difícil acesso e não deixar pisos molhados e tapetes dobrados. "Não deixe baldes com água, crianças menores podem cair e não ter força para voltar, levando a afogamento; não deixe produtos de limpeza próximo do alcance das crianças, não os coloque em frascos diversos, como garrafa de refrigerante, pois pode gerar ingestão até mesmo de adultos", cita o Samu.

Casas com escadas devem ter corrimão; tomar cautela com móveis pontiagudos, gavetas abertas, objetos espalhados e cabos de panelas sempre para o lado de dentro. "Se a criança estiver por perto, dobrar a atenção", finaliza.

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