Limeira registra 8 casos de hanseníase em 2021

Foto: Ministério da Saúde

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O Dia Nacional de Combate à Hanseníase é lembrado em 28 de janeiro. A doença é crônica e contagiosa, mas tem tratamento. Em Limeira, a Secretaria de Saúde oferece atendimento à população e promoverá nos próximos dias uma campanha de conscientização.

Este ano, o município registrou uma alta de casos em comparação a 2020. Foram 8 casos em 2021 e 5 casos no ano passado. A Vigilância Epidemiológica vai promover uma busca ativa de pacientes que já finalizaram o tratamento contra a doença, além de seus familiares, para uma consulta médica de reavaliação.

Haverá busca ativa nas UBSs Belinha Ometto 1, Belinha Ometto 2, Lagoa Nova, Anavec, Boa Esperança, Odécio Degan. As pessoas que passarem por atendimento nessas UBSs serão questionadas sobre eventual presença de machas na pele, para posterior avaliação médica. Dependendo da gravidade, o tratamento pode levar até um ano.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico precoce da doença é importante para evitar as deformidades físicas provocadas pela doença. “Ao identificar manchas que não doem, não incomodam e não possuem sensibilidade no local, orientamos que as pessoas procurem por uma unidade de saúde mais próxima de casa”, alerta a gerente da Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria da Silva.

Ela explica que, além de evitar deformidades físicas, o diagnóstico prévio evita maior contágio da doença. “A hanseníase tem cura. Em Limeira, são oferecidos, gratuitamente, o diagnóstico e o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma vez identificada a doença, o paciente é encaminhado para a vigilância, onde o tratamento da doença tem início”, explica.

SINTOMAS

Os primeiros sinais da hanseníase, causada pelo Bacilo de Hansen, são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, que não coçam, não causam dor e não incomodam. Em algumas áreas, no entanto, pode haver a sensação de formigamento e dormência.

O contágio ocorre pelo convívio direto e prolongado, por meio da respiração de gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com hanseníase.

O tratamento, gratuito na rede municipal de saúde, pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da forma em que se apresente a doença. Mais informações e orientações podem ser obtidas na Vigilância Epidemiológica (Avenida Ana Carolina Barros Levy, 650, Centro) e pelos telefones 3442-5984 e 3441-1914.

 

 

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