Vice-presidente Alckmin visita fábrica da GWM em Iracemápolis

Alckmin também visitou Iracemápolis em 2015 na pedra fundamental da Mercedes

Iracemápolis
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A chinesa Great Wall Motor (GWM) dará início oficialmente as operações da montadora em Iracemápolis. Para anunciar os veículos que serão produzidos, o evento contará com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin. O evento é voltado apenas a autoridades e jornalistas.

Esta é a primeira visita de Alckmin na região ao assumir a vice-presidência do Brasil. Ele esteve presente na inauguração da Mercedes Benz, que hoje abriga as instalações da GWM, em março de 2016 como governador de São Paulo. Atualmente ele também ocupa o cargo de Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – MDIC.

No ano passado, a GWM também recebeu a visita de um vice-presidente. Hamilton Mourão, e comitiva, estiveram em Iracemápolis para conhecer as instalações e dar as boas-vindas, pessoalmente, à multinacional que se instalou em solo brasileiro. Mourão foi recebido pela diretoria da empresa e outros membros, assim como pela prefeita Nelita Michel.

Em segundo evento, só nesta semana, a GWM vem apostando em parcerias políticas. Nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou os planos da primeira Autotech brasileira, para dar início à introdução de sua tecnologia de mobilidade a hidrogênio no Brasil.

A Great Wall Motor vai produzir apenas carros elétricos e híbridos plug-in (de recarregamento na tomada) e convencionais nas instalações que comprou da Mercedes-Benz em 2021, depois que a companhia alemã decidiu interromper a produção de automóveis no Brasil.

A fábrica passa por adaptações para fabricar os modelos eletrificados. A GWM tem produção própria de várias peças, mas só pretende importar as que realmente não tiverem condições de produção local. O processo de busca de fornecedores será conduzido pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Com plano de investimentos de R$ 10 bilhões(por volta de R$ 52 bilhões) no País, sendo R$ 4 bilhões (R$ 20,5 bilhões) até 2025 e o restante até 2032, a GWM desenvolveu na China, com ajuda de profissionais brasileiros, a tecnologia flex que vai equipar modelos híbridos e híbridos plug-in de produção nacional.

Já foi iniciada a pré-venda de três versões do SUV Haval H6, os primeiros importados da marca. O H6 Premium, com propulsão híbrida (eletricidade e gasolina) sem opção de carregamento na tomada e o híbrido plug-in da GMW, o H6 GT, mais esportivo.

Os modelos eletrificados da marca chegam ao Brasil com elevado índice tecnológico, incluindo itens de auxílio ao motorista na condução. É o caso das cinco câmeras com nove modos de visualização, dos 12 sensores e dos comandos de voz em português. O Haval H6 dispõe de sistemas de centralização em faixas, de frenagem automática para pedestres, de ajuste de velocidade ao ritmo do trânsito (freia sozinho se o carro da frente diminuir a velocidade) e de reconhecimento de placas de trânsito, entre outros.

O grupo está formando sua rede de concessionárias, mas terá um sistema de entrega em domicílio em todo o País. A fabricante também vai importar - e futuramente produzir localmente - carros 100% elétricos. O grupo defende que o Imposto sobre Importação (II) de modelos elétricos continue zerado por mais tempo, até que a tecnologia esteja mais difundida no Brasil.

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