Represa Tabajara sofre com assoreamento

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USTL e Comissão de Meio Ambiente da Câmara cobram ações da Prefeitura



A Represa Tabajara vem sofrendo um assoreamento severo em Limeira. Não bastasse o prejuízo aos moradores e produtores rurais da região afetada, o Ribeirão contribui com o leito do Ribeirão Pinhal, fonte de abastecimento de água da cidade. Fundamental a preservação das condições da represa, sendo que do contrário todo o Ribeirão Tabajara poderá ser afetado.

A USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira) reforçou a denúncia encaminhada à Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Limeira, acerca do crime ambiental. “Conclamamos a Prefeitura de Limeira a buscar solução para o assunto, inclusive, na seara judicial se for o caso. O município é o guardião dos recursos naturais de seu território, e cumpre que exerça seu papel, inclusive acionando órgãos de defesa ambiental”, destacou.

Na data em que se comemora o Dia Mundial da Água, o alerta é para a preservação de nossas nascentes, rios, ribeirões, represas e fontes de água. “É fundamentam cobrar as autoridades responsáveis, especialmente a Prefeitura de Limeira, pela defesa dos recursos naturais inscritos no seu território”, destacou a USTL.

A Comissão do Meio Ambiente da Câmara oficiou o Executivo Municipal de Limeira acerca do assunto, mas o tema já havia sido levado ao conhecimento do prefeito Mário Botion, durante reunião realizada no mês de março com o presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins), Artur Bueno de Camargo, entidade que compõe a USTL.

Segundo o documento enviado aos vereadores, uma intervenção particular teria causado o dano ambiental. Para obter informações sobre as providências tomadas pela Prefeitura sobre o caso, o colegiado encaminhou ofício ao Executivo para que se manifeste sobre a denúncia. “Não descansaremos enquanto não cessar a agressão à Represa do Tabajara. Exigimos posição firme da Prefeitura de Limeira”, afirmou.

A Gazeta procurou a vereadora Tatiane Lopes, que é presidente da Comissão, sobre a denúncia. Ela informou que haverá uma visita no local, dia 4 de abril, com a presença dos vereadores da Comissão e dos secretários Dagoberto Guidi e Simone Zambuzi. Também procuramos a Prefeitura, por meio de sua assessoria de imprensa, mas até o fechamento desta edição, nenhuma nota foi enviada.

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