Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio

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O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, voltou a falar sobre uma nova correção do salário mínimo ainda este ano, em entrevista à TV Brasil. Segundo Marinho, o salário mínimo, reajustado para R$ 1.302 em janeiro, deve ter um novo aumento, possivelmente, já no dia 1° de maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora.

O ministro condicionou o novo reajuste a um espaço fiscal no orçamento, o que já vem sendo discutido pelo MTE junto à área econômico do governo Lula (PT). “Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou.  

Durante a transição, em 22 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou o orçamento de 2023, incluindo o salário mínimo de R$1.320, com aumento real de 1,4%. No entanto, esse valor depende de uma nova Medida Provisória que só pode ser editada após avaliação de suficiência dos recursos necessários.

O ministro Luiz Marinho afirmou que retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo é uma das prioridades da pasta. Lembrou ainda que essa política mostrou bons resultados nos governos anteriores de Lula, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007.

“Conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro” disse o ministro, explicando que a valorização do salário consistia em garantir o crescimento real para dar sustentabilidade, previsibilidade, credibilidade para todos os agentes da economia.

“É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, afirmou Marinho.

Ainda durante a entrevista, Marinho afirmou que se a política não tivesse sido destruída nos governos do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e Bolsonaro, o salário hoje seria de R$ 1.396. De acordo com estudo do Dieese sobre os impactos da elevação do salário mínimo na economia, estima-se que 56,7 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

 

 

 

Com informações da CUT.

 

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