Taxa de desemprego do país cai para 9,3% no segundo semestre

número de ocupados é o maior desde 2012, segundo IBGE

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A taxa de desemprego ficou em 9,3% nesse trimestre que se encerrou em junho. A queda de 1,8 ponto percentual na comparação com o trimestre, podendo chegar a 10,1 milhões de pessoas. Taxa que representa 1,9 milhão de pessoas ao menos em busca por emprego no país. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, divulgada ontem pelo IBGE.

 

O número de trabalhadores informais, estimado em 39,3 milhões, também foi o maior da série histórica do indicador, iniciada em 2015. Na comparação com o trimestre anterior, houve um crescimento de 2,8%, o que representa mais 1,1 milhão de pessoas. Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

 

Já entre os empregados sem registro em carteira no setor privado, o aumento foi de 6,8% (ou mais 827 mil pessoas) frente ao último trimestre. Com isso, o contingente também foi o maior da série, ao ser estimado em 13,0 milhões de pessoas. O número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 4,3% no período, o equivalente a 180 mil pessoas. Com a alta, essa categoria passou a ser formada por 4,4 milhões de trabalhadores.

 

O IBGE estimou rendimento médio real habitual em R$2,652. Valor que representa estabilidade na comparação com o primeiro trimestre. Na visão da coordenadora, Adriana Beringuy, os resultados refletem a expansão da ocupação no trimestre. “Embora não haja aumento no rendimento médio dos trabalhadores, houve crescimento da massa de rendimento porque o número de pessoas trabalhando é bastante elevado” relatou.

 

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

 

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