Os serviços presenciais tiveram impacto na alta do PIB (Foto: Helena Pontes)

No primeiro semestre deste ano, o Produto Interno Bruto cresceu 2,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Tanto a Indústria (0,2%) quanto os Serviços (4,1%) tiveram resultados positivos. Mas houve declínio de 5,4% na Agropecuária. No segundo trimestre deste ano crescei 1,3& frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado ontem pelo IBGE.

“Os serviços impactaram mais esse resultado de 2,5% no semestre. Também nessa comparação, as atividades que mais influenciaram esse crescimento foram outras atividades de serviços, transportes e informação e comunicação. Esse último setor já vinha crescendo antes da pandemia”, diz a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 3,2%. A alta foi influenciada pelo crescimento de 4,5% dos serviços, com destaque também para outras atividades de serviços (13,6%) e transporte, armazenagem e correio (11,7%).

Na indústria, houve crescimento de 1,9% frente ao mesmo período de 2021. Esse resultado foi influenciado pelo aumento de 10,8% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, impactada pelo desligamento das usinas térmicas.  

Já o recuo de 2,5% da Agropecuária, nessa mesma comparação, está relacionado ao baixo desempenho de produtos cujas safras são significativas para o período, como a soja (-12,0%) e o arroz (-8,5%). Por outro lado, houve contribuição positiva da pecuária para o setor, com destaque para os bovinos.

Limeira, Cordeirópolis, Iracemápolis, Engenheiro Coelho, Holambra e Artur Nogueira encerraram o mês de julho com saldo positivo de empregos com carteira assinada. Os dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) ainda revelam a retomada em contratações nos últimos dois anos de pandemia.

No sétimo mês do ano, todas as cidades de circulação da Gazeta obtiveram resultado positivo no Caged. A abertura líquida de 1.077 vagas de trabalho com carteira assinada foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, seguido pela indústria geral e pelo comércio.

Em Limeira, o saldo líquido de contratações foi de 741 no total, com 4.061 admissões e 3.420 desligamentos. Em 2021, no mesmo período, o saldo foi de 571 contratações e em 2020 o total no mês de julho foi de 445. No acumulado do ano de 2022, Limeira já registra 4.521 contratações.

Em Artur Nogueira, o saldo líquido foi de 43 empregos com carteira assinada, sendo 384 demissões e 427 admissões em julho deste ano. O índice foi maior do que em julho de 2021 (67 no saldo total) e em 2020, quando o total encerrou negativo (-20). O saldo total em 2022 é de 264 contratações.

No município de Cordeirópolis, foram 67 contratações no saldo líquido, com 369 desligamentos e 436 admissões. Em 2021, no mês de julho, o saldo foi de 49 e em 2020, o total foi de 106 contratações. O índice total em 2022 segue positivo com 458 vagas de empregos.

Em Engenheiro Coelho, o índice do mês passado foi de 27 contratações, com 103 desligamentos e 130 admissões. Em 2021, o total ficou negativo no mês de julho com -13 no saldo e em 2020 foram 14 contratações no total. Neste ano, o saldo líquido da cidade é de 374 vagas.

Iracemápolis também fechou o mês de julho com 27 contratações. Foram 250 desligamentos e 277 admissões. Em 2021, no mesmo período, o município fechou negativo, com -2 vagas. Em 2020, foram 49 no saldo líquido. Este ano, no acumulado, são 24 vagas no total.

O município de Holambra criou 172 vagas em julho deste ano, sendo 615 demissões e 787 admissões. Em 2020, o saldo foi maior que este ano, com 201 vagas, já em compensação, em 2020, a cidade das flores fechou o mês com saldo negativo de -94. No acumulado deste ano, são 688 vagas.

Em todo o estado de São Paulo, o mês de julho teve abertura de 67.009 postos de trabalho. O mercado formal em todo o país registrou um saldo positivo 218.902 carteiras assinadas. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ 1.926,54 em julho. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15,31.

 

Relatório de janeiro à julho do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) mostra o desempenho do comércio exterior (Foto: Agência Brasil)

As exportações da região de Limeira registraram US$ 608 milhões de janeiro a julho de 2022, um aumento de 38,9% na comparação interanual. As importações somaram US$ 310,2 milhões, o que significa queda de 8% frente ao mesmo período do ano passado. O superávit comercial foi de US$ 297,8 milhões.

Os principais itens exportados foram papel e cartão (13,5%), pastas de madeira (13%) e produtos químicos orgânicos (12,8%). Por outro lado, as importações da microrregião concentraram-se em veículos automóveis, tratores (19,7%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (18,6%).

No período analisado, os destinos mais importantes das exportações de Limeira foram Estados Unidos (12,5%), China (11,7%) e Argentina (9%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (26,7%), México (13,7%) e Colômbia (9,5%).

Rafael Cervone, presidente do Ciesp, salienta que "a indústria pode contribuir de modo cada vez mais significativo para ampliação das vendas internacionais, tanto em volume quanto pelo fato de incluir produtos de maior alto valor agregado na pauta de exportações. Além disso, a desestabilização das cadeias globais de valor chamou a atenção para o Brasil, como um parceiro comercial favorável e de longo prazo”.

O dirigente lembra que a entidade presta assessoria na área do comércio exterior às empresas associadas. Para isso, basta entrar em contato com a Diretoria Regional ou com a Central de Atendimento, pelo telefone (11) 3549-3232 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

Saldo negativo da balança comercial paulista diminui

As exportações do Estado de São Paulo, de janeiro a julho de 2022, foram de US$ 42,07 bilhões, com crescimento de 32,3% sobre os US$ 31,79 bilhões registrados em igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as importações aumentaram 19,1%, passando de US$ 38,25 bilhões para US$ 45,57 bilhões. O saldo da balança comercial paulista ficou negativo em US$ 3,50 bilhões, mas apresentou redução de 45,82% ante o déficit de US$ 6,46 bilhões nos primeiros sete meses de 2021.

 

O indicador que mede situação econômica nos próximos seis meses avançou pelo terceiro mês consecutivo

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 4,1 pontos em agosto, para 83,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos. O resultado positivo foi influenciado pela melhora das percepções sobre a situação presente, mas principalmente das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 6,0 pontos, para 92,6 pontos, maior valor desde fevereiro de 2020, período pré-pandemia.

“A confiança dos consumidores em agosto volta a apresentar resultados positivos motivados pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses. Existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, que pode estar sendo influenciado pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação. Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais altas. Contudo, o cenário político ainda pode gerar turbulência nos próximos meses”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, para 71,7 pontos, maior resultado desde novembro de 2020, apesar disso o nível ainda é baixo em termos históricos e inferior ao período pré-pandemia. Em relação às avaliações sobre o momento, o indicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica subiu 1,9 ponto para 79,8 pontos.

A percepção sobre a situação financeira famílias variou 0,8 ponto para 64,1 pontos, e continua em nível baixo em termos históricos. Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mais influenciou o resultado no mês foi a melhora do ímpeto para compra de bens duráveis ao subir 11,3 pontos para 79,0 pontos, maior nível desde dezembro de 2019 (81,7 pontos). O indicador que mede situação econômica nos próximos seis meses avançou pelo terceiro mês consecutivo. Em agosto avança 4,6 pontos para 109,3 pontos, maior desde agosto de 2021 (111,8 pontos). Já o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira nos próximos meses, subiu 1,1 ponto, para 90,4 pontos.

O resultado positivo deve-se a uma melhora difusa da confiança para as quatro faixas de renda. A principal melhora foi para os consumidores que possuem renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 que, em agosto de 2022, alcançaram seu melhor resultado desde setembro de 2020 (78,3 pontos), ao subir 5,4 pontos para 77,8 pontos.

Nível de consumo atual também teve o melhor resultado dos últimos seis meses, revela CNC (Foto: Agência Brasil)

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 82,1 pontos em agosto, o maior nível desde abril de 2020 (95,6 pontos), no início da pandemia, e acima dos resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores. O indicador, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 1,1%, mantendo a tendência de alta iniciada em janeiro deste ano. 

O ICF mede, em uma escala de 0 a 200, a satisfação dos consumidores em relação ao cenário de consumo. Resultados abaixo de 100 sugerem insatisfação, enquanto os acima desse valor apontam satisfação. Compõem o indicador os Índices de Emprego Atual, Perspectiva Profissional, Renda Atual, Acesso ao Crédito, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo e de Momento para Compra de Bens Duráveis, como eletrodomésticos, por exemplo. 

O resultado para o mês de agosto foi fortemente baseado no consumo das famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos. Para esse grupo, a intenção de compras subiu 3,3%; para o grupo de menor renda, o ICF apresentou variação de 0,4%, o que indica estabilidade. 

Um dos destaques é o indicador Nível de Consumo Atual, com crescimento de 2,8%, o maior dos últimos seis meses. Ele é medido a partir das respostas dos entrevistados a respeito do quanto as famílias estão comprando em relação ao ano passado (mais, menos ou a mesma quantidade). “Importante destacar que esse item foi o que obteve o maior crescimento em ambos os grupos de renda”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. 

Nesse quesito, as famílias consideradas mais ricas apresentaram avanço quase três pontos percentuais acima do crescimento apresentado pelas de menor rendimento. “O melhor desempenho do índice para esses consumidores pode ser atribuído à maior disponibilidade de renda e ao menor peso dos juros altos no endividamento”, analisa Tadros.  

Um terço dos consumidores se sente seguro em seu emprego 

Outro índice que apresenta a maior pontuação desde abril de 2020 é o de segurança no emprego atual. A maior parte dos consumidores, 33,3%, revelou que se sente mais seguro do que em 2021. Em relação à perspectiva de melhoria profissional, houve recuo de 0,3% em relação a julho – no conjunto de respostas, a expectativa do grupo com rendimentos abaixo de 10 salários mínimos caiu 1%, mas os consumidores com renda acima desse nível estão 2% mais otimistas em relação ao emprego. 

Os mais jovens, aqueles com idade abaixo de 35 anos, são os que ocuparam 80,6% das vagas de emprego abertas em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Por conta disso, são eles também que apresentaram maior disposição para consumir, tanto no que diz respeito ao indicador (72,2 pontos) quanto à sua evolução anual (21,3%). 

Apesar das incertezas econômicas, as famílias com menor renda revelaram melhora de sua perspectiva para consumir no próximo trimestre, com aumento de 0,5% do indicador em agosto, após queda de 0,1% em julho. Ao considerar todos os respondentes, o item também progrediu, acelerando 0,8% no mês, contra alta de 0,2% apresentada no mês anterior. 

O Índice de Preços dos Supermercados do mês de julho aponta a carne bovina com queda no preço, em destaque ao filé mignon (Foto: Agência Brasil)

Em julho, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e pela FIPE, foi de 1,77%. O leite e seus derivados, devido à entressafra acentuada, foram novamente os vilões do mês. O leite, que tem um peso maior na composição do índice que o arroz e o feijão somados, por exemplo, registrou inflação de 21,52% em julho e de 71,66% no acumulado do ano.

Segundo a Apas esse semestre deve trazer estabilidade ao preço do produto e de seus derivados porque o Brasil elevou as importações de leite em pó em 30% e reduziu as exportações em 8% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. A questão é que essa acomodação acontece em um patamar elevado de valores porque o item sofre pressão de dois vetores ao mesmo tempo: a diminuição das pastagens no sul do país por conta da estiagem, o que faz os pecuaristas gastarem mais com ração animal, e o peso da inflação em toda cadeia de produção, com a elevação dos custos logísticos e das matérias primas. O custo de produção da indústria láctea cresceu 40.97% nos últimos 12 meses.

A boa notícia é que as proteínas animais, item importante na mesa das famílias, apresentaram estabilidade nos preços ou deflação, como no caso da carne bovina. Dos 15 cortes monitorados pelo IPS nos supermercados, dez registraram queda no preço. O maior recuo no mês foi o da fraldinha, com 3,32%. Porém, em 2022, o campeão de deflação é o filé mignon, que está 12,06% mais barato no acumulado do ano. Isso porque os cortes bovinos, que vinham em forte elevação desde 2020, iniciaram um processo de desaceleração, apesar da disponibilidade no mercado interno ainda apresentar um saldo de negativo de 9,93% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Essa queda no preço dos cortes bovinos para o consumidor é reflexo do ajuste de acomodação de oferta e procura, pois apesar da deflação no mês, devemos lembrar que o preço das carnes bovinas no final de 2021 resultou na alteração no comportamento do consumidor, que migrou do consumo de bovinos para suíno. O consumo de bovino caiu em 9% no primeiro semestre de 2022 quando comparado a 2021 e o suíno obteve uma elevação de consumo em 28% no mesmo período ”, explica Diego Pereira, economista-chefe da Apas.

Dentre as proteínas animais, os cortes suínos permanecem como uma opção atrativa para o consumidor, com queda de 5,38% no acumulado do ano, mesmo com leve alta de 2,92% no mês de julho. Na contramão, o preço das aves tem sido impactado pela quebra da produção norte-americana por conta da gripe aviária. E a perspectiva para este segundo semestre é desafiadora, uma vez que não está descartada a possibilidade de um novo surto da doença nos Estados Unidos e na Europa. No acumulado do ano dos últimos 12 meses, esta proteína animal acumula alta de 20,27%, sendo 0,82% no mês de julho.

Os hortifrutigranjeiros (produtos in natura) apresentaram deflação de 4,54% em julho, refletindo equilíbrio entre oferta e demanda. A queda das verduras chegou a 9,61%. Em compensação, as frutas subiram 3,23% no mês. Além das alterações climáticas que comprometeram as safras de diversas culturas no ano passado, o setor agrícola lida com a elevação dos preços internacionais dos fertilizantes importados.

As bebidas alcoólicas apontaram inflação de 0,72%. A cerveja, item de maior peso na cesta, subiu 0,60%. O aumento tem a ver com reajuste do malte, produto importado que sofre pressão com a guerra entre Rússia e Ucrânia. As bebidas não alcoólicas tiveram elevação de 1,39%, com o item refrigerante registrando aumento de 1,57% no mês e acúmulo de 16,59% nos últimos 12 meses. Nesse caso, os custos logísticos e a cotação internacional do açúcar foram os fatores de pressão.

Os preços dos produtos de limpeza apresentaram inflação de 2,33% no período e de 23,60% nos últimos 12 meses. O maior peso ficou para o sabão em pó, que subiu 3,62% em julho. Os artigos de higiene e beleza registram aumento de 1,89%, índice impactado pelo preço do sabonete, que subiu 4,40% no mês.

Segundo Diego Pereira, o consumo das famílias deve ser estimulado pelo aumento de renda em razão do assistencialismo governamental e do crescimento do setor serviços. Segundo estimativa, do Banco Central, a renda nacional cresceu 6,4% no primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2021, apesar da corrosão nos salários provocada pela inflação.

Para atrair os consumidores, as lojas de Limeira abrem hoje das 9h às 22h e amanhã das 9h às 18h (Foto: Agência Brasil)

Pesquisa da Boa Vista aponta que 44% os empresários acreditam em aumento do volume das vendas no Dia dos Pais desse ano em relação à mesma data em 2021. No ano passado, na mesma data, apenas 34% tinham expectativa de aumento no volume das vendas em relação ao ano de 2020. 

Em Limeira, para atrair os consumidores e oferecer conforto na hora das compras, o comércio atenderá hoje das 9h às 22h e amanhã, as lojas abrem das 9h às 18h. Os horários e datas especiais de funcionamento foram levantados com base na sugestão de empresários locais  em reunião realizada na Acil (Associação Comercial e Industrial de Limeira)

A Boa Vista também identificou que 42% dos empresários acreditam que os consumidores irão gastar mais neste Dia dos Pais em relação à data de 2021. 26% esperam gastos iguais aos do ano passado. 32% esperam que o consumidor gaste menos em 2022. Segundo as expectativas dos empresários, os consumidores deverão gastar até R$ 200 e o ticket médio para este ano será de aproximadamente R$ 172. No Dia dos Pais do ano passado, o valor médio foi de R$ 132.  

Para 62% dos entrevistados a maior parte das vendas deverá acontecer de maneira presencial e a expectativa sobre compras on-line apresentou redução na comparação com o Dia dos Pais do ano anterior. Em 2021 a expectativa era de que 47% das compras seriam feitas online, e este ano, apenas 38% têm a mesma avaliação.  

O setor de vestuário e calçados deverá ser o mais procurado para presentear os Pais, atingindo 24% da procura, seguidos de telefonia (19%), acessórios (17%), bebidas (15%) e perfumaria (11%). Para 50% (8 pontos percentuais acima do registrado em 2021) dos empresários, a data deverá representar até 5% de todo o faturamento de 2022.   

“Apesar da pandemia estar ficando para trás, o cenário econômico ainda não se mostra muito amistoso, tanto que 43% dos empresários afirmaram ter a intenção de realizar novos investimentos para estimular as vendas para o Dia dos Pais. E mesmo com o aumento dos juros, 28% acreditam que precisarão de crédito para financiar essas novas ações”, informa Flavio Calife, economista.  

O gasto médio planejado pelos consumidores neste ano deve ficar em torno de R$ 174, ao passo que o ano anterior registrou R$ 137 -- um aumento de R$ 37. Vale ressaltar que 60% dos consumidores consideram gastar no máximo R$ 200. 

“Fatores como a alta na taxa de juros e a crescente inadimplência ajudam a explicar o comportamento mais comedido do consumidor em relação às compras para o Dia dos Pais. A inflação também fez com que o poder de compra do consumidor diminuísse nos últimos trimestres e, naturalmente, o consumidor tem priorizado os gastos do dia a dia”, explica Flávio.

Vestuário e eletrônicos são os preferidos  


Em linha com outras datas comemorativas, os itens mais procurados pelo consumidor serão os de vestuário e calçados, com 36% das menções. 20% vão escolher acessórios como presente, enquanto 18% vão preferir itens de perfumaria. 9% indicaram smartphones e celulares como presente, 7% dos consumidores comprarão bebidas e 4% outros eletrônicos. 

Em relação aos locais para realizar as compras para a data, 60% dos consumidores declararam que pretendem comprar de maneira presencial, retomando os hábitos praticados antes da pandemia. As lojas de bairro terão a preferência de 47% dos consumidores, seguidas das lojas de shopping com 39% da preferência.  

Já em relação ao pagamento, 61% pretendem comprar à vista, enquanto os outros 39% optarão pelo parcelamento. Entre eles, 39% pagarão a compra com o cartão de débito, enquanto 30% vão usar o cartão de crédito. O PIX já faz parte do portfólio de meios de pagamento do consumidor, e será considerado por 14% deles no momento de pagar as compras de presentes para o Dia dos Pais. 

Questionados, 52% afirmaram que certamente não contrariam crédito para essa finalidade. 17% indicaram que provavelmente não fariam nenhuma busca por crédito. Apenas 31% deles estariam predispostos a fazerem esse tipo de contratação para apoiar com as compras do período (22% provavelmente e 9% com certeza contratariam). 

Segundo pesquisa do Dieese, o trabalhador comprometeu, em média, 59,27% do rendimento salarial para se alimentar

Em 2022, o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades, aponta pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

O departamento estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário com base na cesta mais cara, que foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

“O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 120 horas e 37 minutos, menor do que o registrado em junho, de 121 horas e 26 minutos. Em julho de 2021, a jornada necessária ficou em 113 horas e 19 minutos”, explica. O salário mínimo se encontra em seu momento mais fraco dos últimos 15 anos.

Outra pesquisa do Dieese analisa ainda que o valor do salário mínimo em relação aos produtos da cesta básica, demonstrou que hoje em dia o salário é capaz de comprar apenas uma cesta e meia (1,5). Em comparação, desde 2009 o piso nacional era capaz de comprar duas cestas básicas.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 59,27% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos, pouco menos do que no ano passado, quando precisou usar 59,68%.

Em julho, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 760,45). Segundo dados do departamento, a comparação do valor da cesta básica do mês passado ao do mesmo período de 2021 mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 11,07%, em Aracaju, e 26,46%, em Recife. 

Com orçamento apertado, mais da metade dos entrevistados reduziram as despesas com lazer, roupas ou desistiram de viajar (Foto: CNI)

Um em cada quatro brasileiros vive uma dura realidade no fim do mês: falta dinheiro para pagar todas as contas e sobram dívidas. E em um cenário em que é difícil sair do vermelho, poucos poupam, pois 69% da população não conseguem guardar dinheiro. Os poupadores são 29%. A pesquisa inédita foi divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

O estudo mostra ainda que, com o orçamento apertado, mais da metade dos entrevistados reduziram as despesas com lazer, deixaram de comprar roupas ou desistiram de viajar. Apesar disso, a expectativa da população é chegar ao fim do ano com um pouco mais de folga nas finanças. Do total de entrevistados, 56% acreditam que, até dezembro, estarão com uma situação econômica pessoal melhor ou muito melhor.

“A pandemia de Covid-19 e uma série de outros desafios, como a guerra na Ucrânia, comprometeram a recuperação da economia e a retomada do crescimento no Brasil. A aceleração da inflação levou a um novo ciclo de aumento de juros, o que desestimulou o consumo e os investimentos. Ao menos estamos diante de um cenário de recuperação do mercado de trabalho, com redução do desemprego e aumento do rendimento da população - o que nos dá uma perspectiva de superação, ainda que gradual, dessa série de dificuldades que as famílias estão enfrentando”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Sem conseguir poupar ou sair do negativo, a maioria da população (64%) cortou gastos desde o início do ano e um em cada cinco brasileiros pegou algum empréstimo ou contraiu dívidas nos últimos doze meses. Entre quem reduziu o consumo, 61% demonstram otimismo e dizem ser uma situação temporária. Mas apenas 14% dos brasileiros pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.  

Quando questionados sobre algumas situações específica neste ano sobre o orçamento pessoal, 34% dos entrevistados já atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.

Além da redução de despesas com lazer e itens de uso pessoal, como roupas e calçados, o orçamento apertado também trouxe mudanças no dia a dia do brasileiro, como parar de comer fora de casa (45%), diminuir gastos com transporte público (43%) e deixar de comprar alguns alimentos (40%).

“O estudo mostra os efeitos da situação econômica do país nos hábitos da população. O aumento de preços de produtos como gás de cozinha, alimentos e combustível impacta diretamente no orçamento das famílias e isso reflete na redução do consumo de uma forma mais ampla”, destaca o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

 

Inflação: gás de cozinha e alimentos lideram gastos 

Sobre o aumento dos gastos, gás de cozinha lidera o ranking de produtos cujos preços mais subiram nos últimos seis meses na percepção da população. Nesta edição da pesquisa, 68% disseram que o valor do gás está maior contra 56% em abril.  

Em seguida, vem alimentos, conta de luz e combustível. Mais da metade dos brasileiros apontaram que o valor desses itens aumentou no período. A percepção de alta dos preços de itens como arroz e feijão e carne vermelha também cresceu bastante em relação à pesquisa de abril, com aumento de mais de 10 pontos percentuais em julho.  

Diante do aumento dos preços, a maioria da população (68%) pechinchou antes de fazer uma compra este ano e utilizou o cartão de crédito (51%). O famoso “comprar fiado” fez parte da realidade de 3 em cada 10 brasileiros este ano, mais que cheque especial, crédito consignado ou empréstimo com outras pessoas, que tiveram menos de 15% de uso cada um entre os entrevistados.

 

Alimentação, bebidas e transportes contribuíram com cerca de 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

A inflação teve alta de 1,06% em abril, após ter alcançado 1,62% em março. Esse foi o maior resultado para o mês de abril desde 1996 (1,26%). No ano, o indicador acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,31%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem pelo IBGE.

Em abril, os principais impactos vieram de alimentação e bebidas (2,06%) e dos transportes, com alta de 1,91%. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril. “Alimentos e transportes, que já haviam subido no mês anterior, continuaram em alta em abril. Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Houve alta de mais de 10% no leite longa vida e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, elenca o analista da pesquisa, André Almeida.

No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços dos combustíveis que continuaram subindo (3,20%), assim como no mês anterior, com destaque para gasolina (2,48%), produto com maior impacto positivo no índice do mês. “A gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”, acrescenta Almeida.

Houve ainda aceleração nos grupos Saúde e cuidados pessoais (1,77%) e Artigos de residência (1,53%). A aceleração desse grupo decorre principalmente da alta observada nos preços dos produtos farmacêuticos (6,13%). No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,89% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica. As maiores variações no item vieram dos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%).

O único grupo a apresentar queda no IPCA de abril foi Habitação, com -1,14%. Os demais ficaram entre o 0,06% de Educação e o 1,26% de Vestuário. O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 31 de março e 29 de abril de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 26 de fevereiro a 30 de março de 2022 (base).

 

Mercado de trabalho formal acelerou no mês passado em todo o país (Agência Brasil)

Limeira, Cordeirópolis, Artur Nogueira, Holambra, Iracemápolis e Engenheiro Coelho registraram um saldo total de 2037 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.

Limeire teve 1.293 postos de trabalho abertos. Comparando com o mês de janeiro, quando foram abertas apenas 411 vagas, o aumento representa 214,5%. O saldo de fevereiro, no entanto, ficou abaixo do mesmo mês do ano passado, quando houve abertura de 1.500 vagas com carteira assinada. 

O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em fevereiro contabilizou 81.747, o que representa uma variação de 1,61% em relação ao estoque do mês anterior. No ranking de admissões, o setor de serviços lidera com 2.065 admissões e a Indústria com 1.031 contratações.

Nas cidades de circulação da Gazeta, a abertura líquida foi positiva em Artur Nogueira com saldo de 108 empregos, Cordeirópolis com total de 93 carteiras assinadas, Engenheiro Coelho com 91 no saldo geral, Iracemápolis com apenas 4 no total e em Holambra com 448 contratações no saldo mensal.

Os dados do novo Caged mostram ainda que o salário médio de admissão em fevereiro de 2022 foi de R$ 1.878,66. O valor é menor que o registrado em janeiro, com um decréscimo de R$ 61,14, o que equivale a uma variação de -3,15%.

NACIONAL

O mercado de trabalho formal também acelerou no mês passado em todo o país e registrou um saldo positivo de 328.507 carteiras assinadas em fevereiro. De acordo com o secretário executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e que a tendência é de redução nas contratações.

“O que vemos aqui em fevereiro de 2022 do ponto de vista das admissões é algo importante a ser notado. Pela primeira vez estamos acima de 2 milhões de contratações. É claro que não é possível se afirmar que é algo estrutural e que permanecerá nesse patamar”, disse. “Temos já registrado que é natural que se espere alguma desaceleração com relação ao nível de contratação do ano passado. É um processo natural, as empresas não continuarão contratando naquele ritmo do ano passado para sempre”, acrescentou.

 

 

Os ovos estão até 40% mais caros em relação a 2021 (Foto: Agência Brasil)

A Páscoa é a terceira data mais importante para o varejo de alimentos, atrás do Natal e Black Friday. A data costuma elevar o ticket médio em 14% em relação ao mês anterior. A previsão é que esse ano seja um pouco melhor para o varejo do que a do ano passado. De acordo com a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no setor voltadas para a data deverão totalizar R$ 2,16 bilhões este ano, representando um aumento de 1,9% em comparação a 2021.

Ainda segundo a análise, a valorização do real viabilizou o aumento do volume de importação de chocolates, que avançou 8% (1,43 mil toneladas) em relação ao ano passado. A taxa de câmbio do produto mais consumido na data, que há poucos dias estava em 5,70 R$/US$, atualmente se encontra próxima aos 5,00 R$/US$, um recuo de mais de 12%.

E, apesar de o número ainda estar aquém das 1,87 mil toneladas de chocolates importadas em 2019, antes da pandemia, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia o avanço como positivo. "O volume de importação de produtos típicos costuma ser um importante indicativo da expectativa do varejo para a data. Ainda não alcançamos a recuperação plena, mas o crescimento mostra que seguimos no processo de retomada".

MENOS BACALHAU E ITENS MAIS CAROS

Outro item muito procurado nos dias que antecedem a Páscoa, o bacalhau, por outro lado, teve retração de 17% no volume de importações. Para o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, o recuo é uma estratégia do varejo. "É um indício de que o setor está apostando na melhor saída de produtos mais baratos a partir da aceleração dos índices gerais de preços", avalia.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS) neste ano, diversas redes mudaram a configuração das ofertas de Páscoa, reservando espaços menores para as parreiras de ovos de chocolate, com apresentação de produtos menores (mais ovos de 250g, contra os de 500g a 1kg do ano passado), além de maior disponibilização de chocolates e bombons.

Os minimercados e lojas de proximidade (mercados de vizinhança) devem ofertar ovos de Páscoa como compra de emergência, apresentando ao cliente um reforço no mix das barras e caixas de chocolate. “O pequeno espaço disponível faz com que os gestores desses mercados sejam muito objetivos na escolha e na apresentação de seus produtos aos consumidores”, explica Diego Pereira, economista da APAS.

OVOS DE PÁSCOA 40% MAIS CAROS

Segundo levantamento da APAS, a redução dos índices de desemprego apresentados no início do ano, fez com que 37% dos empresários do setor supermercadista ficassem mais otimistas em relação às vendas da Páscoa deste ano em relação às do ano passado, enquanto 45% acreditam que o desempenho será semelhante ao de 2021. Os ovos estão até 40% mais caros em relação a 2021, mas a estimativa do setor supermercadista é de um aumento de 36% nas vendas de chocolates na Páscoa deste ano.

“Em um setor competitivo como o supermercadista, sai na frente aquele que consegue negociar os melhores preços com os produtores, fornecedores e a indústria de modo geral. Essa capacidade de negociar, aliada ao mix de marcas e produtos disponíveis ao consumidor, reduz o impacto da inflação no bolso do consumidor”, avalia Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.

 

Foto: Núcleo de inteligência e Pesquisas - EPDC - Procon-SP

A taxa média do empréstimo pessoal apresentou variação positiva de 0,31%, neste mês, segundo pesquisa realizada pelo Procon-SP. Já a taxa média de cheque especial permanece a mesma desde fevereiro.

No empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,49% ao mês, acréscimo de 0,02 pontos percentuais em relação à taxa média referente ao mês anterior, que foi de 6,47%, representando uma variação positiva de 0,31%.

O Banco do Brasil foi a única instituição que alterou sua taxa de 5,81% para 5,97% ao mês, representando variação positiva de 2,75%.

No cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 7,96% ao mês, sem alteração em nenhum dos bancos pesquisados.

O levantamento foi feito em 2 de dezembro pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor nos seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

O Procon-SP alerta que, neste momento, muitas famílias se encontram endividadas e recomenda que, caso o consumidor necessite recorrer a um empréstimo deverá sempre pesquisar previamente as taxas de linhas de crédito que tenha acesso.

BANCO CENTRAL E COPOM

O Banco Central do Brasil, por meio da Resolução nº 4.765, de 27 de novembro de 2019, limitou a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% ao mês. A resolução passou a vigorar em 6 de janeiro de 2020.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, na última reunião, alterar, a partir de 28 de outubro deste ano, a taxa Selic de 6,25% para 7,75% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro é que o Copom eleve a taxa Selic novamente, levando-se em conta o ritmo da pressão inflacionária, aumento de riscos fiscais, a atividade econômica fraca, entre outros fatores. Diante disto, o consumidor deve evitar contrair dívidas, principalmente nesta época do ano, com as festas se aproximando.

Foto: Agência Brasil

A nova unidade do Pão de Açúcar em Limeira está movimentando o mercado de trabalho na cidade. Nesta semana, começou o processo de seleção para contratação de 75 profissionais que irão atuar na loja, que está em construção na Av. Agostinho Prada, no entroncamento com a Via Guilherme Dibbern. As vagas contemplam diversas áreas, como padeiros, açougueiros, operadores de caixa, fiscais de loja, repositores, entre outros.

Todo o trâmite de recrutamento vem sendo realizado no Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) Limeira, que colocou à disposição o banco de currículos, a estrutura física, ofereceu suporte à seleção inicial e convocação dos candidatos, que antes de serem contratados, passam por entrevistas e dinâmicas de grupo.

O diretor de Atendimento à População e ao Empreendedor do PAT, Estevão Nogueira, informou que os novos funcionários farão treinamento em unidades da região, antes de atuarem no município.

Quem ainda não integra o banco de dados do PAT, pode fazer o cadastro pelo site: www.limeira.sp.gov.br/pat/. As pessoas que não têm acesso à internet, devem agendar atendimento presencial. O telefone de contato é (19) 3404-6510. O PAT fica no Patio Office, na Rua Tiradentes, 1.366 – 1º andar, no Centro. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

PARCERIA

Segundo o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação, Tito Almirall, a prefeitura vem oferecendo total apoio à instalação do Pão de Açúcar na cidade.

Com o aquecimento da economia, o secretário observou que novas empresas começaram a se instalar na cidade. Para qualificar a mão de obra, a prefeitura lançou o programa “Retoma Limeira –Desenvolvimento Econômico”. A ideia é capacitar os trabalhadores em suas respectivas áreas de interesse. Para candidatar-se aos cursos de qualificação, é preciso fazer inscrição pelo link: https://bit.ly/cursosretoma

O estudo leva em conta os traços de personalidade e das experiências pessoais

Com data marcada para 26 de novembro, a Black Friday no Brasil promete descontos maiores do que durante as outras épocas do ano. Para 2021, o varejo deve movimentar R$ 110 bilhões de reais, de acordo com um estudo da E-bit/Nielsen. Porém, antes de aquecer o mercado, é importante entender as tendências e principalmente a intenção de compra do consumidor.

De acordo com a pesquisa realizada pela Navegg, plataforma conectada ao grupo dentsu, a Black Friday deve ser liderada pelas compras de Natal, com 35% das intenções de compra, na região. A época que mais movimenta o comércio, deve ter como itens mais buscados opções como cosméticos, vestuário infantil e decoração.

Em segundo lugar, a categoria é impulsionada pelos apaixonados por gastronomia, representando 10% das intenções de compra. Os itens mais buscados são produtos orgânicos, móveis para sala de jantar e moda cama, mesa e banho. Já em terceiro lugar, com 9%, é possível verificar um grande interesse no setor de Casa & Construção, aproveitando os descontos do momento para investir na reforma da casa e dos ambientes - tais como, piso e revestimentos, casa, mesa e banho.

O estudo leva em conta os traços de personalidade e das experiências pessoais, a região em que nascem, a idade, suas famílias, seu poder aquisitivo, entre outros fatores, influenciam na maneira como escolhem, compram e consomem.

Ranking

34,98% - Natal
10,05% - Gastronomia
9% - Casa e Construção
8,65% - Tech
8,61% - Eletroeletrônicos
7,09 - Home Office
6,47% - Cultura
6,46% - Decoração
3,17% - Gamers
2,57% - Turismo Nacional
2,34% - Pets
0,57% Viagens Curtas

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