Outros itens de consumo do brasileiro tiveram aumento de preço muito acima da média do IPCA

 

Alguns itens de consumo básico do brasileiro tiveram um aumento de preço muito acima da média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. Considerando que a inflação de agosto foi a mais alta para o mês desde de 2000, 0,87% e, no acumulado de 12 meses, atingiu 9,68%.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), um levantamento mostrou que o custo da Cesta Abrasmercado, que inclui 35 produtos de amplo consumo (alimentos, cerveja, refrigerante e produtos de higiene), fechou o mês em R$ 668,55, com acréscimo de 0,96% em relação a junho. Comparando com julho de 2020, a alta foi de 23,14%.

De acordo com a Abras, os produtos que mais encareceram no acumulado de 2021 foram açúcar, ovo, carne, café, frango congelado, leite longa vida e feijão. No mesmo período, o preço do arroz, pernil e óleo de soja caiu.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o óleo de soja disparou, com 87,3% de alta, repolho com 75,7%, pimentão 59,5% pepino 59,3% abobrinha 58,4% mandioca (aipim) 41,6% feijão fradinho 40,3%. Já o arroz com 39,8%, tomate: 31,4%, carne 30,8%, pernil, com 24,8%, frango congelado, com 30,8%, açúcar, com 32,6%, café, com 17,8%, ovo, com 12,4%, leite longa vida, com 10,9%, e feijão, com 5%.

 

CARNES

A carne é um dos itens mais cobiçados da mesa do brasileiro, mas, nos últimos meses, devido aos aumentos de preço, ela tem sido alvo de reclamação entre os consumidores. Entre elas, as que ficaram mais caras no último ano foram: músculo (38,9%), patinho (36,1%), cupim (35,5%), filé-mignon (35,3%) e lagarto comum (34,3%).

OUTROS ITENS

O botijão de gás, item essencial para milhões de famílias, subiu 31,7% na média nacional.

Já os combustíveis para veículos também tiveram um aumento significativo: o álcool (etanol) disparou 62,3%, a gasolina subiu 39,1% e o diesel, 35,4%.

A energia elétrica residencial entra na lista acumulando alta de 21,1% desde de setembro de 2020. Uma das causas deste aumento é a baixa produtividade das hidrelétricas nacionais, que enfrentam uma crise por causa da estiagem.

Os materiais hidráulicos tiveram um aumento de 36,6% e os pneus, 31,9%.

 

INFLAÇÃO

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, ante um avanço de 0,96% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior resultado para o mês desde o ano 2000, quando subiu 1,31%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,67%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 8,99% em julho para 9,68% em agosto, ante uma meta de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano. O IPCA acumulado está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%.

 

 

 

 

 

A Fiesp e o Ciesp disponibilizaram para empresários do estado de São Paulo o Boletim de Crédito - Estatísticas de Desembolso e Acesso ao Crédito, uma nova ferramenta de apoio ao empreendedor que busca melhor condição de crédito junto às instituições financeiras.

O material pode ser acessado no site Central de Crédito da Fiesp (https://coronavirus.fiesp.com.br/blog/central-de-credito), espaço que conta também com o Guia de renegociação e suspensão de pagamentos, o canal de dificuldades, entre outras facilidades para o empresário.

O Boletim contará com duas publicações mensais, apresentando dados e informações sobre Crédito Livre - publicado na primeira semana do mês corrente com apresentação de ranking dos bancos que cobram as menores taxas de juros por linha, perspectivas para as taxas de juros no próximo mês, quadros de acompanhamento dessas taxas, spread e inadimplência por linha e as novidades do mercado de crédito. 

Já na segunda quinzena, será publicado o boletim de Crédito Direcionado, com destaque para informações sobre as linhas do BNDES, dentre eles: ranking dos bancos que cobram as menores taxas de juros para as linhas mais acessadas pela indústria paulista, perspectivas para os principais custos financeiros (TLP, Selic e TFB) no próximo mês e os novos destaques sobre as linhas e produtos do BNDES. 

Com os atendimentos realizados na Central de Crédito, a Fiesp e o Ciesp identificaram as principais demandas das empresas e criaram uma base de indicadores que subsidiará na análise do cenário das taxas de juros e na comparação das taxas entre os agentes financeiros, possibilitando um diagnóstico mais claro da situação atual para buscar e contratar crédito no mercado.  (Redação)

Microempreendedores individuais podem ter nome inscrito na Dívida Ativa da União

 

Termina hoje o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) regularizarem o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. A partir de amanhã, a Receita Federal enviará esses débitos para inscrição em Dívida Ativa da União para evitar a prescrição.

De acordo com a Receita, os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades decorrentes da pandemia da covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

O microempreendedor que tiver dívidas em aberto com a Receita Federal pode fazer o pagamento ou parcelamento acessando o Portal e-CAC. O passo a passo sobre o parcelamento também está disponível no Portal Gov.br.

De acordo com a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEIs registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o Brasil tem 1,8 milhão de microempreendedores nessa situação, que devem R$ 4,5 bilhões.

Para ajudar na regularização, a Receita Federal disponibiliza os núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), uma parceria com instituições de ensino superior que oferece serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEI e organizações da sociedade civil.

Durante a pandemia, também há núcleos operando de forma remota. Os locais de atendimento e os respectivos contatos estão disponíveis na página da Receita Federal.

 

DÍVIDA ATIVA

Com um regime simplificado de tributação, os MEIs recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados e o ISS, às prefeituras.

Em caso de não pagamento, o registro da dívida previdenciária será encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com acréscimo de 20% a título de encargos com o processo. Nesse caso, os débitos poderão ser pagos ou parcelados pelo portal de serviços da PGFN, o Regularize.

A dívida relativa ao ISS e/ou ao ICMS será transferida ao município ou ao estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa municipal e/ou estadual, com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente da federação.

Com a inscrição em dívida ativa, o microempreendedor deixa de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e perde benefícios como auxílio-doença e aposentadoria; tem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado; é excluído do Simples Nacional pela Receita Federal, estados e municípios; e pode tem dificuldades na obtenção de financiamentos e empréstimos. (Com informações de Agência Brasil)

 

 

Iniciativa, gratuita, abordará temas como o cadastramento de empresas no Facebook, o passo a passo para configurar o marketplace da plataforma e como transformar seguidores em compradores.

 As mulheres com deficiência do estado de São Paulo poderão participar do Programa Faça Fácil", de setembro a dezembro. A Ação prevista no Programa TODAS in-Rede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, será realizada em parceria com o Sebrae-SP, dividida em três oficinas que terão como objetivo ensinar e orientar as mulheres com deficiência a terem geração de renda por meio de negócios online.

 OFICINAS

 A primeira oficina será realizada no dia 2 de setembro, das 9h às 11h. Com o tema "Comece Certo nas Redes Sociais", a palestra ensinará o passo a passo para o cadastramento da empresa na plataforma do Facebook e também, compartilhará dicas importantes de como administrar as redes sociais. As mulheres interessadas devem se cadastrar por meio do link:  https://forms.gle/nYw7yNtP6LSUXjpv7

Já a segunda oficina, que tem como tema "Venda Online Agora Mesmo", será realizada no dia 3 de outubro, das 9h às 11h, e ensinará as mulheres com deficiência a começarem a vender online por meio do marketplace do Facebook, além de destacar outros marketplaces do mercado. As mulheres interessadas devem se cadastrar por meio do link: https://forms.gle/sBQTzoMEwnAk5j7H9

A terceira e última oficina "Transforme Seguidores em Compradores", realizada no dia 2 de dezembro, das 9h às 11h, é focada para quem já tem suas empresas cadastradas nas plataformas Facebook e Instagram e agora precisa trazer mais seguidores por meio de anúncios e também aprender a se relacionar com eles e converter vendas usando o WhatsApp Business. As mulheres interessadas devem se cadastrar por meio do link: https://forms.gle/4oHoo2pMfQWhbqd88

As palestras são oferecidas de forma gratuita e realizadas online, via YouTube, com interpretação de Libras. A participação em uma das oficinas não impede a participação nas outras duas oficinas e também, ao se inscrever em apenas uma, não é obrigatório participar das restantes.

 

A Unigrês Cerâmica está há 24 anos no mercado, fabricando pisos e revestimentos. Durante este período, a empresa passou por diversas mudanças e reestruturações. Há três anos conta com novos proprietários, mas a direção atual assumiu no ano passado. “Nosso mantra tem sido Acreditar e Realizar”, diz Fernanda Nascimento, gerente de Marketing da Unigrês.

Em fevereiro deste ano, a explosão em um tanque de gás interrompeu a produção da empresa por 6 meses. As atividades foram totalmente retomadas apenas no início de agosto. “Quando recebemos a liberação da Defesa Civil para entrar na empresa, somente os funcionários do escritório trabalharam para atender as demandas de clientes e representantes. Foi necessário ainda mudar as tubulações para gás encanado. Lembrando que todos os cuidados com as reformas foram tomados, de modo que nenhum funcionário fosse prejudicado”, diz.

Ela conta que, além dos prejuízos financeiros, o maior desafio foi adequar o processo produtivo. “Tivemos uma série de mudanças. Na época, o primeiro passo foi descobrir quais eram os danos nos maquinários e separar os que tinham necessidade de consertos ou trocas”, acrescenta.

A gerente lembra que, após o acidente, o diretor da empresa, Ricardo Lourenço Coube disse uma frase que acabou se tornando motivacional à toda equipe: confie na vida!

Naquele momento de muita tensão, a gratidão por não haver feridos foi um dos gatilhos para que os funcionários quisessem ajudar de alguma forma. “Eles queriam muito que a empresa voltasse à ativa o mais rápido possível para que pudessem trabalhar. Essa gratidão os levou a uma grande motivação. E, essa motivação foi nosso combustível”, acrescenta. 

Fernanda lembra também que antes da explosão a empresa já tinha passado por momentos delicados em decorrência da pandemia do coronavírus. “No ano passado, houve muitas mudanças. Algumas foram positivas e acabaram beneficiando os funcionários. Mas também passamos por momentos de incertezas. Chegamos a ficar quase dois meses com os fornos desligados. Contudo, o retorno foi motivo de alegria para todos”, explica.

 

DIFERENCIAL

 

A missão da Unigrês é realizar sonhos. “Cada metro quadrado de piso ou revestimento que sai da nossa empresa tem uma história esperando para ser contada. E é uma satisfação participar desta conquista. É como se um pedacinho da gente vibrasse a cada realização. Esse é o nosso diferencial: a preocupação com o atendimento e o carinho em todo o processo produtivo. Cada cantinho da nossa casa revela um pouco da gente”, relata.

Segundo Fernanda, foi-se o tempo que o revestimento era somente para chão. “Hoje ele subiu paredes, muros e móveis. A sua identidade e criatividade fica expressa em cada cômodo”, acrescenta.

Para ela, o ano de 2020 foi histórico. “Todos nós entendemos que, em todos os sentidos, o lar é nosso único abrigo. Alteramos nossas rotinas profundamente e uma das transformações mais importantes foi como nos relacionamos com quem amamos e onde vivemos.

Esse momento de reclusão nos despertou, nos fazendo pensar no bem-estar e em como deixar a nossa casa mais aconchegante”, enfatiza. “Essa nova realidade nos fez aproveitar ainda mais o nosso porto seguro. Não tem lugar no mundo melhor que a nossa casa”.

Para finalizar, o diretor da empresa, Ricardo Lourenço, cita a importância da união ao reconhecer os momentos de desafios, refletir sobre eles e transformá-los em degraus para as principais conquistas. “É importante parar para reconhecermos este momento e refletir sobre ele. Sempre haverá desafios a serem enfrentados e o mundo passa por um momento ainda difícil. No entanto, seis meses após a explosão, estamos todos aqui, unidos. Há duas coisas que prevalecem neste momento: a reflexão e a gratidão. E nosso objetivo central hoje é agradecer a todos pelo trabalho e apoio neste momento”.

Foto: Pão de Açúcar

 

Limeira terá uma unidade do Pão de Açúcar. Representantes do grupo estiveram ontem na cidade para anunciar a vinda o empreendimento. A divulgação aconteceu na Prefeitura.

Em contato com o grupo, a Gazeta foi informada sobre as expectativas com a cidade. “Acreditamos que a parceria com a cidade de Limeira irá gerar ótimos frutos. O interior de São Paulo tem grande importância para o Pão de Açúcar e Limeira, especialmente, é uma cidade bastante estratégica pela sua localidade e perfil de clientes, além de ser é uma grande felicidade podermos fazer parte da história de uma cidade tão importante para a região”, informaram.

Com a vinda do Pão de Açúcar, serão criadas cerca de 130 vagas de empregos. “Vamos receber da Prefeitura as indicações de profissionais que moram na cidade, mas qualquer pessoa interessada em trabalhar na rede pode já deixar seu perfil cadastrado no site do grupo Pão de Açúcar”, informaram.

O novo supermercado será instalado na na Av. Agostinho Prada, no entroncamento com a Via Guilherme Dibbern. As obras deverão ser iniciadas em breve e a previsão de inauguração é para dezembro deste ano.

Conforme estudos de viabilidade realizados pelo grupo foram selecionados 112 pontos estratégicos em todo o Brasil. Deles, 50 novas lojas estão previstas para serem inauguradas nos próximos três anos.

Os representantes, João Simões, diretor de Expansão, Reforma e Conceito do Pão de Açúcar, e Paulo Pompilio, diretor de Relações Institucionais, destacaram que o potencial estratégico de Limeira, “pela sua localidade e perfil de clientes”, foi determinante para que o município fosse escolhido para “estrear” essa nova unidade. “O Pão de Açúcar completa neste mês 62 anos de existência e Limeira não poderia ficar sem uma unidade da rede”, frisou Simões.

Segundo o grupo, a nova loja de Limeira será construída no conceito G7, que garante melhor experiência de compra do consumidor, trazendo um layout que revitaliza o fluxo, reforça a integração de transformação digital ao processo de compra, valoriza espaços verdes e as seções de produtos sustentáveis, além de ampliar o sortimento de produtos premium e a criação de espaços de convivência com produtos prontos para o consumo.  “Contando mais sobre o conceito, a Geração 7 de lojas está baseada em quatro pilares que redesenham completamente a experiência de consumo: Experimental, Exclusivo, Social e Fluído”, explicaram.

Os representantes informaram que não haverá incentivo fiscal a eles. Também não foi divulgado o valor do investimento.

Foto: Marcelo Camargo/ Ag. Brasil

Fabricantes de bicicletas produziram mais de 355 mil unidades no primeiro semestre desse ano

Hoje é comemorado o dia Nacional do Ciclista no Brasil. A data marca a morte do ambientalista, biólogo e ciclista brasileiro Pedro Davison, em 2006, depois de ele ter sido atropelado por um motorista alcoolizado, enquanto pedalava em pleno Eixo Rodoviário da cidade de Brasília.

O ciclismo no Brasil vem ganhando espaço e, cada vez mais, adeptos da modalidade, tanto para a prática esportiva como para a mobilidade, juntando diversos fatores que justificam o uso da bicicleta em substituição ao carro ou outros.

Com a pandemia da Covid-19, academias precisaram suspender o atendimento, fazendo com que diversos usuários migrassem para atividades individuais como o ciclismo. Outro fator significativo foi o receio no uso do transporte público, quando muitos optaram por usar a bicicleta como alternativa para ir e voltar.

Segundo uma pesquisa feita por Glaucia Pereira, especialista em mobilidade urbana, o Brasil tem uma frota estimada de mais de 33 milhões de bicicletas, uma média de 16 para cada 100 brasileiros. Pela dificuldade em determinar com exatidão o número de bicicletas no país (pelo fato de não haver um registro oficial, como os carros), a pesquisadora usou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-18 do IBGE. Ela ainda alerta que as informações coletadas são de metodologia domiciliar e não incluem bicicletas presentes em casas de veraneio, imóveis de temporada ou outros, além de bicicletas usadas por pessoas jurídicas, como lojas de aluguel ou ciclologística.

DADOS

Dados divulgados pela plataforma Strava no relatório anual de 2020 (comparativo entre 2019 e 2020) mostram que os usuários brasileiros pedalaram mais de 1 milhão de km e subiram mais de 13 bilhões de metros com bicicletas. Em média, as pedaladas masculinas tiveram 29,3km, enquanto as femininas registraram 22.9 km.

COMÉRCIO

Segundo dados da Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetes, Bicicletas e Similares - Fabricantes de bicicletas produziram mais de 355 mil unidades no primeiro semestre desse ano, volume 42,6% maior ao registrado no mesmo período de 2020. Em junho de 2021 foram fabricadas 66.774 unidades, quando comparado ao mesmo mês de 2020, são quase 20 mil unidades a mais, o que representa o melhor resultado para o mês desde 2015, quando foram produzidas 76.811 bicicletas. No primeiro semestre, a categoria mais produzida foi a Moutain Bike (MTB) com 214.377 unidades fabricadas e 60,3% do volume total produzido. Na sequência aparecem as categorias Urbana/Lazer (103.756 unidades e 29,2%) e Infanto-Juvenil (26.011 unidades e 7,3%). Já a categoria que registrou maior crescimento percentual foi a Elétrica. A produção totalizou 5.220 bicicletas, alta de 116,7% em relação aos seis primeiros meses de 2020.

TRANSFORME O PASSEIO EM TREINO

De acordo com o médico do esporte e fisiatra Fabrício Buzzato, andar de bicicleta é uma atividade predominantemente aeróbica e, por isso, trabalha o condicionamento cardiopulmonar, reduzindo o risco de doenças como diabetes, pressão alta e obesidade, além de trazer bem-estar emocional. De alta intensidade, a prática pode ser benéfica na perda de peso e no ganho de condicionamento físico. O fortalecimento muscular também é importante.

Para Buzzato, o iniciante deve ter cautela na hora de começar a prática. A progressão dos treinos de bicicleta é semelhante à dos treinos de corrida, com incremento do volume, tempo e intensidade. "Mais importante do que fazer exercício é se manter ativo. Não adianta querer pedalar o que você nunca conseguiu de uma vez só. Vá aos poucos, para não sofrer lesões ou se cansar", diz.
Para o iniciante, optar por um modelo ou outro - e existem muitos no mercado, com preços que variam - pode ser uma tarefa difícil, mas a recomendação é que se procure uma bicicleta com um preço mais acessível, que não seja muito específica. Na cidade, a recomendada é uma de asfalto (speed ou road bike). No interior, com relevos diferentes, uma de montanha (mountain bike). Há ainda o modelo híbrido, parecido com a road bike, mas com pneus mais largos e freios a disco - e também serve para treinos.
Acessórios também são importantes: Capacete (afivelado), óculos e luvas, para proteger as mãos em uma possível queda. Para pedalar é indicado o uso de uma bermuda adequada, mais justa, com o pad, espécie de almofada que protege as regiões de mais atrito. Para pedalar na rua, prefira camisetas de cores claras. O tênis tem que ser bem amarrado ou deve-se usar sapatilhas próprias.

SEGURANÇA
Em ruas e avenidas, é recomendado seguir o fluxo do trânsito, sinalizar com gestos as intenções de manobras e nunca pedalar colado aos carros. Mesmo tendo direito como ciclista - os veículos devem guardar distância de 1,5 m, evite locais muito movimentados ou horários de trânsito mais pesado. Guarde o celular - se for usar algum app, prefira as orientações por voz. Para ouvir música, a maneira adequada é usar um fone que não fique no ouvido, mas nas têmporas, e que emita o som por meio de vibração, sem prejudicar o som que vem do ambiente.

Antônio Aparecido Casimiro realizou seu sonho de empreender no próprio negócio, que completa 45 anos (Foto: Divulgação Móveis Casimiro)

Proprietário da Móveis Casimiro, Antônio Aparecido Casimiro, conta sobre a trajetória da empresa, que iniciou no fundo de quintal

Fundada em setembro de 1976, em Iracemápolis, a Móveis Casimiro completa 45 anos, neste ano. Até 1995, o foco na fabricação era de móveis fórmicos e tubulares. Depois, a empresa deu início à produção de móveis modulados e, atualmente, trabalha com móveis editados.

O sonho de investir nesse ramo foi do proprietário Antônio Aparecido Casimiro. Ele conta que trabalhou em uma empresa de móveis. “Foi onde aprendi a ter espírito empreendedor e resolvi dar início em uma pequena empresa. Não só sonhei como desejei que se tornasse realidade, também tive a ajuda de bons colaboradores que embarcaram neste sonho”, afirma.

Ao longo dos anos, a empresa passou por muitas mudanças para acompanhar a evolução do mercado, como na matéria prima, forma de fabricar, no atendimento ao cliente, na criação e formação de lojas exclusivas.

Com o comprometimento em oferecer um atendimento diferenciado aos clientes e parceiros, a Casimiro se consolidou no mercado. Hoje é uma empresa com anos de tradição e continua crescendo a cada dia. “Procuramos entender a necessidade e desejos de nossos parceiros e dando-lhes um atendimento diferenciado, onde cada módulo é pensado e alinhado a concepções estéticas e inovadoras e com funcionalidade na execução dos projetos”.

O proprietário comenta sobre sua trajetória quando olha para trás e relembra o começo do sonho. “Houve muita luta e muita batalha, não só da minha parte como de todos os meus colaboradores e clientes. Iniciamos no fundo de quintal e hoje estamos instalados em um parque fabril de 10.000 m², com maquinários modernos, como centro de usinagem, seccionadoras, linha flexível para colagem de bordo, todas operadas pelo sistema Comando Numérico Computadorizado [CNC]”, lembra.

Para ele, estar no mercado há tantos anos é fruto de muito trabalho. “Não existe segredo e sim muita vontade de vencer, saber escolher seus colaboradores, seus parceiros, como bons fornecedores, ter uma boa rede de distribuição, respeito e bom atendimento e acompanhar a evolução humana”.

Para o futuro, Antônio Casimiro diz: “Hoje, acredito que a fase mais difícil, graças a Deus, já completamos. Nosso futuro, se tivermos fé e dando prosseguimento ao trabalho, vai ser promissor, atingindo uma clientela maior e, criando mais força de trabalho flexível, aumentaremos nossa produtividade, pois estamos passando por uma pandemia e continuamos fortes e crescendo a cada dia. Obrigado Senhor Deus”.

 

Foto: Casimiro 1 – Divulgação Móveis Casimiro

Empresa conta com parque fabril de 10.000 m², com maquinários modernos, como centro de usinagem

 

Casimiro 3 - Divulgação Móveis Casimiro

Móveis Casimiro foi fundada em Iracemápolis e completa 45 anos de tradição no setor

 

Agência Brasil

Inflação e crise hídrica pressionam o varejo, segundo Índice de Vendas dos Supermercados (IVS) apurado pela Apas

O faturamento dos supermercados paulistas apresentou queda de 10,2% no acumulado de janeiro a junho deste ano. Os dados são do Índice de Vendas dos Supermercados (IV), divulgados pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), que correspondem ao mês de junho de 2021.

Para o economista Diego Pereira, do Departamento de Economia e Pesquisa da Apas, o resultado é influenciado pelas fortes distorções de demanda ocasionadas pelo início do isolamento social, ainda no ano passado, que levou o consumidor a fazer compras mais volumosas a fim de estocar os itens em casa. “Outro forte indicativo desse movimento de estocagem pode ser observado no período entre junho de 2020 e junho 2021, quando houve queda real de 9,94% nas vendas”, pontua.

O faturamento real dos supermercados paulistas no acumulado deste ano registra queda de 2,84%, com base no IPCA/FIPE, em relação ao mesmo período de 2020. A queda é ainda mais acentuada na comparação entre os meses de junho de 2020 e junho de 2021, 5,33%.

O economista diz que os números refletem também a redução do poder de compra do consumidor em razão da subida da inflação, além do aumento dos custos fixos do comércio. “Os recentes reajustes provocados pela escassez hídrica, que resultaram no acionamento da bandeira vermelha, estão pesando no bolso do varejista”, afirma.

AUMENTO

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que monitora o reajuste nos preços para as famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, subiu 0,96% em julho, o maior resultado para o mês desde 2002, quando a alta foi de 1,19%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias já vêm sentindo o aumento dos preços. Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrou que o custo da cesta com 35 produtos aumentou 22,1% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, estando atualmente estimada em R$ 662,12. Estão incluídos nessa lista alimentos, cerveja e produtos de higiene.

O aumento dos preços tem levado muitos consumidores a buscar alternativas mais baratas dos produtos de preferência. “O consumidor acaba optando por outras marcas para poder exatamente olhar o seu bolso”, disse o vice-presidente Administrativo e Institucional da Abras, Marcio Milan.

Há ainda a possibilidade de substituir um produto por outro mais barato. É o caso de famílias que passam, por exemplo, a consumir menos carne bovina e optam pelo frango, carne suína ou ovos. (Com Agência Brasil)

Lâmpadas com tecnologia LED podem levar a uma economia de até 40% no sistema de iluminação (André Corrêa/Agência Senado)

O consumo consciente de energia é um aliado de empresas para manter a saúde financeira. Em pequenos e médios comércios, mudanças nos ambientes e sensibilização das equipes podem levar a uma economia significativa na conta.

A Elektro orienta os consumidores a revisar instalações elétricas, substituir lâmpadas e desligar da tomada os equipamentos que não estão sendo utilizados. Com o aumento da bandeira tarifária vermelha pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essas recomendações são ainda mais importantes para minimizar o impacto na fatura.

“As lâmpadas com tecnologia LED podem levar a uma economia de até 40% no sistema de iluminação. Então, reforçamos a importância de fazer esse investimento, que é compensado pela diminuição do valor da conta. O ideal é também que o comerciante faça a adequação dos ambientes, pintando as paredes com cores claras e mudando a disposição de móveis nos espaços para valorizar a luz natural”, orienta a gerente de Eficiência Energética da Elektro, Ana Christina Mascarenhas.

No caso de estabelecimentos comerciais que recebem clientes, como lojas, uma das dicas é utilizar aparelhos elétricos de acordo com a demanda. Um exemplo é começar a ligar ares-condicionados e computadores gradativamente, conforme aumento da movimentação de clientes. Dessa forma, evita-se ainda o uso de todos os equipamentos ao mesmo tempo, o que é uma vantagem também para a segurança.

“O comerciante deve sempre fazer a manutenção e revisão das instalações elétricas. Isso permite a segurança, prevenindo curtos-circuitos e incêndios, além de evitar o gasto desnecessário de energia por avaliar se os materiais elétricos são compatíveis com as demandas de consumo da empresa”, afirma o gerente de Saúde e Segurança da Elektro, Guilherme Mafra.

Outra orientação é priorizar a compra de aparelhos elétricos considerados eficientes. Esses equipamentos apresentam o Selo Procel ou a classificação de consumo de energia “A” estabelecida pelo Inmetro. É importante comparar o consumo descrito na etiqueta, porque a variação de uma marca para outra pode ser de até 50% entre aparelhos com a mesma capacidade.

BANDEIRA VERMELHA

As contas de luz deste mês terão um valor extra devido à decisão da Aneel de manter a bandeira tarifária vermelha para compensar os custos relacionados à menor geração hidrelétrica na estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). No Brasil, a energia hidráulica representa quase 60% da matriz elétrica – ou seja, mais da metade da capacidade instalada vem da água. Isso quer dizer que nos períodos de estiagem, outras fontes precisam ser acionadas, principalmente a térmica, elevando o custo. Quando a geração nas hidrelétricas está em condições favoráveis, não há aumento e a bandeira é verde.

Se houver a necessidade de utilizar mais outras fontes, podem ser acionadas as bandeiras, que também passaram por reajustes decididos pela Aneel: amarela (aumento de R$ 1,874 a cada 100 kWh) e vermelha no patamar 1 (acréscimo de R$ 3,971 a cada 100 kWh) ou no patamar 2, que é a que está vigente desde junho. O sistema de bandeiras foi adotado em 2015 e, de junho a novembro de 2020, foi mantida a bandeira verde devido à crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

 

Gilson Flaherty diz que a SG2S oferece um trabalho diferenciado na saúde ocupacional e segurança do trabalho (Divulgação)

SG2S foi o passo evolutivo da carreira de Gilson Flaherty; a empresa foi criada em 2012, em Cordeirópolis

A SG2S nasceu em 2012, mais o sonho vem de muito antes. O proprietário Gilson O. Flaherty conta que viu uma oportunidade de oferecer um trabalho diferenciado no atendimento e prestação de serviço na saúde ocupacional e na segurança do trabalho. “Escolher a segurança do trabalho foi muito natural. Para falar a verdade foi o próximo passo evolutivo da minha carreira, pois tive a oportunidade de conhecer várias empresas em todo no nosso território nacional e com isso ver onde eu poderia fazer a diferença”, ressalta.

A empresa está localizada em Cordeirópolis e conta com centro de capacitação, consultoria técnica e comercial.

A segurança do trabalho é uma em crescimento e, cada vez mais, importante dentro de uma empresa. “Estamos em uma crescente sim e cada vez mais as pessoas e as empresas estão procurando qualidade de vida e, com isso, todos estão procurando se adequar e se atualizar com as normas já existentes”, observa.

Com a mudança de mercado e visão em relação a segurança no trabalho, a empresa fez novos investimentos. “Nos manter atualizados faz parte da nossa essência, para quem é a melhor, se atualizar sempre faz parte do processo. Desde o início, a SG2S já trabalha com equipamentos de ponta e com o passar do tempo incluímos outras mudanças, sendo a última a implantação de energia solar, já visando em ter um selo verde”, conta.

A pandemia trouxe muitos desafios aos empresários e com a SG2S não foi diferente. Porém, a empresa está conseguindo passar por esse momento. “Como todos tivemos dificuldades sim e confesso que no primeiro momento tive medo. Mas com a estrutura e a equipe que temos, conseguimos transpor essa dificuldade e confesso que nos deixou mais fortes e mais unidos”, afirma.

Para o futuro, ele diz: “Para falar a verdade já somos o futuro. Acreditamos que o mercado em um futuro próximo irá passar por uma transformação sim, mas com a nossa cultura de estarmos sempre atentos com o que há de novo, nos coloca um passo à frente dos nossos concorrentes. Pois montamos uma clínica de primeira linha, onde acabamos de adquirir, um laboratório completo com raio X, sala de coleta, psicologia e uma sala de exames; onde fazemos eletrocardiograma e encefalograma”.

 

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) informou que, com as geadas, houve queda na produção e qualidade de algumas culturas. A federação apontou os danos e pediu apoio aos produtores com dificuldade para quitar compromissos.

Fábio de Salles Meirelles, presidente da entidade, relata que foi feito levantamento por meio da rede de sindicatos rurais filiados, sobre as perdas provocadas pelas geadas ocorridas em 19 e 20 de julho. "Foram dois dias de frio intenso e abrangente, que provocou danos em várias cadeias produtivas, especialmente na cafeicultura, cana-de-açúcar, milho e pastagens. Prejuízos foram reportados também nos pomares de citros, cultivos de trigo, mandioca, frutas e hortaliças", informa e numera as culturas mais atingidas.
Café: estima-se que as geadas afetaram entre 10% a 20% da área nas principais regiões produtoras do Estado. A dimensão exata ainda está sendo avaliada, em função dos diferentes graus de severidade do frio que atingiram as lavouras. Os danos foram mais intensos nas lavouras novas, em áreas de plantios nas baixadas. Porém, as plantações mais maduras não passaram ilesas, o que deverá resultar em menor rendimento e qualidade na próxima safra, com o aumento de grãos pretos e verdes.
Cana-de-açúcar: dados preliminares indicam que a atual safra 2021/22 pode estar comprometida em até 15%. Áreas com renovação e brotação nova foram bastante prejudicadas. Nas plantações ainda não colhidas, a seca já havia provocado queda de produtividade. Com a geada, a produção que já estava prevista em volumes menores, tende a se reduzir ainda mais. Em Altinópolis, regional de Ribeirão Preto, os canaviais podem ter sido afetados em cerca de 30% da área plantada no município.
Milho safrinha: impactos severos foram registrados em municípios das regiões do médio Paranapanema e Sudoeste Paulista. Nas lavouras em fase de florescimento e enchimento de grãos, os primeiros registros apontam uma quebra de produtividade podendo alcançar em até 70%. Nas situadas em estágio mais avançado (grão pastoso ou farináceo), a sinalização é de que o potencial produtivo possa se reduzir entre 20% e 30%.
Pastagens: os danos foram expressivos em muitas localidades, já que grande parte das áreas de pastagens em baixadas foram queimadas. Com a seca, a produtividade de massa que já havia caído significativamente, tende a ser potencializada com os efeitos da geada. Isso implicará na necessidade de suplementação dos animais, ou seja, maiores gastos com a alimentação do rebanho cujos custos já estão altos, com potencial reflexo na produção de carne e leite. Produtores de leite em sistemas semi-intensivos, em Cerqueira César, microrregião de Avaré, relataram quebra de 30% a 50% na produção em um período de três dias.
Hortaliças: perdas chegam a 15% das áreas em produção do cinturão verde, o Alto Tietê Paulista. Isso abrange um universo de dois mil produtores prejudicados. Houve redução na produção e menor qualidade dos produtos. A geada impactou também a produção nas regiões do Médio Paranapanema e Noroeste Paulista, com prejuízos estimados acima de 50%.

Impacto na saúde financeira

das propriedades rurais

Além das perdas estimadas para a agropecuária paulista, que serão expressivas em termos agregados, preocupa a consequência individual para as propriedades rurais, com reflexos na diminuição do faturamento, margens e incapacidade de pagamento dos custeios agrícolas. Além disso, deverá ocorrer elevação temporária dos preços dos alimentos, devido à escassez de oferta, que pode repercutir nos índices de inflação.
"Neste momento, é fundamental que o Ministério da Agricultura e, no Estado, a Secretaria de Agricultura, apoiem os produtores paulistas, pois eles terão dificuldade em honrar seus compromissos financeiros perante os credores. É preciso criar linhas emergenciais de custeio e de prorrogação de dívidas", pondera Meirelles, concluindo: "Somente assim os produtores rurais poderão continuar se dedicando às suas atividades, contribuindo para a segurança alimentar e a paz social".

 

 

 

 

Empresa foi fundada em setembro de 2019 e, na pandemia, triplicou o faturamento oferecendo soluções aos clientes

Com conhecimento acumulado ao longo dos anos, Leonardo Luigi apostou em um negócio próprio para voltar ao mercado de trabalho

O empresário Leonardo Luigi, 28 anos, sempre teve a veia empreendedora. Com 12 anos, vendia espetinho na porta de um supermercado, já teve um lava-rápido ecológico e empresa de comunicação visual. “Tentei inúmeros negócios e sempre era surpreendido com erros, que serviram muito para o meu crescimento. Nesse tempo que tentei muitas coisas, fui aprendendo sobre vendas e como lidar com pessoas”, conta.

Em setembro de 2019, o empresário fundou a Technal do Brasil, após ser demitido. Ele buscou mais conhecimento e abriu seu próprio negócio. “Antes da Technal, trabalhei bastante como CLT [registro em carteira de trabalho] e fui aprendendo muito do ramo da indústria de máquinas. Sempre com muita vontade e entrega de resultados nas empresas que passei, fui vendo como funcionava de verdade uma empresa e pude abrir a minha”, ressalta.

A Technal do Brasil é uma empresa que entrega resultados e soluções industriais, como conjuntos soldados e seriados, equipamentos e dispositivos. “Formamos uma equipe forte e consolidada, isso nos permite desenvolver soluções e trazer inovações tecnológicas para nossos clientes com confiabilidade e segurança em nossos produtos, sempre com equipes técnicas qualificadas e preparadas para atender todas as expectativas”.

Luigi observa que a empresa prosperou em razão do foco em entregar o melhor para os clientes. “Esse é o nosso planejamento aqui: sempre fazer além do combinado. Aprendi muito que planejamento também é colocar a mão na massa e não ficar somente atrás de um computador como muitos pensam. Para a empresa ter sucesso, depende exclusivamente de mim e da minha vontade e capacidade de gerenciar meu time”, afirma.

Hoje, a empresa conta com nove funcionários e busca mais pessoas, pois possui uma carga alta de serviço.

O empresário ressalta que sua ideia de empreendedorismo é o lema da empresa: iniciativa, liderança e comprometimento. “Qualquer pessoa que queira ser um empreendedor de sucesso tem que desenvolver a iniciativa. Esse é o papel do empreendedor, fazer acontecer e desobstruir caminhos para que a empresa funcione”.

CRESCIMENTO        

Durante a pandemia, a Technal triplicou o faturamento e o time. “Comecei 2020 com três pessoas na empresa e hoje estamos com nove. Começamos a pandemia em um barracão de 180 m² e hoje estamos em um com mais de 2.000 m². Nessa etapa, pudemos buscar ofertar ainda mais aos nossos clientes, como reduções de custos em linhas de montagem, máquinas para desenvolvimentos de novos veículos, entre outros. Focamos muito no marketing digital também, para poder chegar em clientes maiores, como a Honda que é um dos clientes mais fortes”, comemora.

TER SUCESSO

Luigi cita que as principais dificuldades hoje são falta de mão de obra capacitada e pessoas que realmente queiram trabalhar. “Infelizmente, as pessoas perderam um pouco aquela vontade de trabalhar de verdade, existem exceções, claro, mas essa é uma dificuldade muito grande. A nível nacional, a dificuldade é realmente as grandes cargas tributárias, mas vamos aprendendo com isso, que sempre vai existir, e acabamos nos adaptando”, diz.

Para o empreendedor, o sucesso não vem por acaso. É preciso trabalhar, arregaçar as mangas e correr atrás. “Muitos jovens de hoje não pensam em ter sucesso através do trabalho, querem pular etapas e serem bem-sucedidos com rapidez. Porém, nesse meio, encontram dificuldades e desanimam. A dica é: empreendedor, arregaça a manga e fazer acontecer. Empreender é colocar a mão na massa, é fazer acontecer com as condições que você tem no momento. Então, foca em ser proativo e ágil para resolver problemas, isso fará de você uma pessoa de sucesso”.

A Receita Federal liberou a consulta ao terceiro lote de restituição do IRPF 2021. Esse lote contempla também restituições residuais de exercícios anteriores.

O crédito bancário para 5.068.229 contribuintes será realizado no próximo dia 30, no valor total de RS 5,8 bilhões. Desse total, R$ 354.326.718,95 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, como idosos acima de 80 anos e entre 60 e 79 anos, contribuintes com deficiência física ou mental ou moléstia grave e contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Neste lote, foram contemplados ainda 4.913.343 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 18 de maio.

Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.gov.br/receitafederal), clicar em "Meu Imposto de Renda" e, em seguida, em "Consultar a Restituição". A Receita disponibiliza também o aplicativo.

O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na declaração do imposto de renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado (por exemplo, a conta informada foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Caso o contribuinte não resgate o valor da restituição, deverá requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal.

Em Limeira, conforme levantamento da ANP, de 11 a 17 de julho, o valor médio do litro da gasolina era de R$ 5,45 (Agência Brasil)

Combustível ultrapassa a marca em 13 estados brasileiros, conforme o Índice de Preço Ticket Log

De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o custo médio da gasolina avançou 1,44% no país nas primeiras semanas de julho, na comparação com o fechamento de junho. Comercializado a R$ 5,956, o combustível registra médias acima de R$ 6 em 13 estados. O etanol, por sua vez, se manteve estável, com aumento de 0,02% e valor médio de R$ 5,033 por litro.

A gasolina mais cara do país foi encontrada no Acre, a R$ 6,385. O maior aumento, por sua vez, foi registrado no Amazonas, onde o preço médio avançou 5,20% em relação ao fechamento de junho. No Amapá, os postos comercializaram o combustível pelo menor valor médio por litro, a R$ 5,365.

Em Limeira, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizada em 23 postos de combustíveis, entre os dias 4 e 10 de julho, o preço médio da gasolina era de R$ 5,40, sendo o valor máximo R$ 5,59 e o mínimo de R$ 5,19. Na semana de 11 a 17 de julho, o valor médio do litro subiu para R$ 5,45. O preço mínimo registrado foi de R$ 5,29 e o máximo de R$ 5,59 o litro da gasolina.

ETANOL

Segundo o Ticket Log, o preço médio mais alto do etanol foi encontrado no Rio Grande do Sul, a R$ 5,787, e o mais baixo em São Paulo, a R$ 4,135. A maior alta também foi registrada no Amazonas, de 4,99%. Em Goiás, o valor médio por litro registrado apresentou a maior redução em relação ao fechamento de junho, de 2,62%.

Conforme o levantamento de preços da ANP em Limeira, entre os dias 4 e 10 de julho, o valor médio do litro do etanol era R$ 3,97, com valor mínimo de R$ 3,89 e máximo de R$ 4,17. Entre os dias 11 e 17, o preço médio subiu para R$ 3,98, sendo o preço mínimo R$ 3,89 e o máximo R$ 4,19.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log. 

 

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