Projeto Social sem local no Jd. Glória enquanto espaço definha

Centro Comunitário está parado desde atos de vandalismo e furtos - JB Anthero

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Voluntários atendiam cerca de 150 pessoas em Centro Comunitário; vizinhança cita medo devido às condições do local

A situação atual do Centro Comunitário do Jardim Glória preocupa moradores. O local já recebeu diversas ações esportivas e culturais, mas está completamente abandonado. Somente um projeto social, o Élpis, atendia cerca de 150 pessoas no local de maneira gratuita, mas, hoje, está sem um espaço adequado para manter os projetos com a comunidade.
Voluntários, que não terão os nomes preservados, citam que o projeto completará 12 anos e que realiza diversas atividades voltadas à comunidade. Diante da situação do local, a equipe solicitou um novo espaço à Prefeitura para que esses atendimentos voltem a ocorrer. “Nos informaram que não há disponibilidade”, cita um voluntário.

Segundo a equipe do projeto, as aulas de vôlei reuniam cerca de 60 pessoas do bairro e região. Aos domingos, o futebol reunia 30 adolescentes. Já as atividades de queimada, reunia crianças de 8 a 12 anos. Cerca de 50 participavam das aulas. Todas as atividades eram gratuitas com a intenção de contribuir com a comunidade.
Enquanto um novo local não é apresentado, essas atividades estão interrompidas já que o Centro Comunitário está completamente sem condições de uso. Em outubro do ano passado, a Gazeta já mostrava que o espaço estava sem utilidade após furtos que destruíram, inclusive, a rede elétrica. Desde outubro, nada mudou.

Preocupados com a situação do centro comunitário, moradores do Jardim Glória insistem que ações sejam feitas no local. Um morador que será preservado também comenta que a insegurança na região aumentou muito. São andarilhos que invadem o local. No espaço, são encontrados garrafas de bebidas e indícios do consumo de drogas. “Onde havia projeto social, hoje há bagunça”.

BARULHO E INTIMIDAÇÃO

Uma moradora que pede para ser preservada cita que o espaço é constantemente utilizado para festas com música alta, bagunça, gritos, bebidas e drogas. “Temos medo até mesmo de chamar a polícia e descobrirem que fomos nós. Há pessoas que nos intimidam que usam o local à noite e aos finais de semana. Não passamos mais próximo e procuramos ficar em casa quando isso ocorre”, disse a moradora.
Situação essa que acaba por ser ainda mais acentuada pelo fato de o mato estar alto e das portas do local estarem totalmente abertas para que qualquer um entre.

A reportagem voltou ao local e confirmou a situação apontada e que o espaço segue abandonado desde outubro. Também foram localizados indícios de “festas” como citou a moradora, como garrafas de bebidas e itens que mostram que pessoas frequentam o local.
O vereador Waguinho da Santa Luzia (PPS) informou em outubro que há cerca de um mês buscava ações do Executivo no local, a pedido de moradores, porém, nada de efetivo havia sido feito.
A Gazeta procurou a Prefeitura de Limeira, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

 

 

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